Riddle Of Love: Capítulo XII

Warning: Ação, Blood, Shoujo Ai, Violência,Yuri

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Notas do capitulo:
Então para os coraçõezinhos aflitos... Aqui está...

A Kazu sumiu do blog... O que será que aconteceu?

Respondendo os comentário:

Sayumin:
Que horário foi esse? Caiu da cama?
Calma, calma, não criemos pânico! Tudo no seu devido tempo...
Eles não deixam... Essas pessoas entram na base da ameaça.
Sabe que quando me foi apresentado a Yuukiko eu pensei a mesma coisa? E sim... Quem seria a Asuka? Será que também foi baseada em alguém? Porque até onde eu sei todo o main foi baseado em alguém, inclusive, a Asumi foi baseada a Hika e a Sakuya em você. Ou seja, se a Mitsuki foi baseada na Midori, eu shippo vocês kkkk
Tô falando... A Mitsuki é seu personagem favorito, e o da Midou é a Sakuya, ambas falam que querem casar com esses personagens, porque vocês não se casam de uma vez?
Alias falando em personagens baseados em pessoas, agora eu fiquei curiosa para saber quem foi a modelo para a Seiko, Sachiko e Sasami que são os personagens favoritos da Kazu.

WataHi:
Hikaru tá morta na história original, isso aqui é um UA então ela pode sim estar viva...
Lendo e aprendendo XP
Huahuahua calma que sua curiosidade logo será matada...
Pois pé... Quem se defende de uma machado usando uma chave?
Suspense é a alma da Mitsuki!
Bem sobre a Asumi e a Sachiko, Asumi tem seus motivos para não se declarar, e Sachiko também tem seus motivos para não se declarar... você verá mais para frente.
Asumi lutando? Não lembro se escrevia algo assim....

Yuukorin:
Calma Yuukorin! Não cingue ninguém okay
Asumi e Sachiko não são nada disso... O que você faria se amasse a pessoa que você acha que te odeia? Ou o que você faria se amasse uma pessoa que acha que você é interesseira? Difícil da pessoa ter coragem de se declarar nessas circunstância.
Drama da fanfic está mais na SeiHaru que em outro lugar XP
Kanae não conta porque é covarde e tem medo de ser rejeitada... Ela ama demais a Mio para aguentar um rejeição, e não enxerga que do jeito que a Mio a ama, ela jamais seria rejeitada.
Porque não teve espaço para a Sasami aparecer....
 Mitsuki sempre apronta XP

Ayaya:
Caaalma gente!!
Oh alguém captou algo do raciocinio da Mitsuki até aqui XP Yukimaru era uma armadilha...
Momento YukiAsu? Eu tenho até um orange delas feito para essa fanfic...
Ayaya com comentário curto? essa é nova.
e surpreende saber que você gosta da Seiko com a Chiharu...
Se o que a gente escreve não mexer com os nossos leitores, não poderíamos nos auto intitular escritores.

Capitulo 12: Porque isso é amor.

- Chiharu! – Seiko gritou quando viu o homem abaixar o serrote. Não soube o que fazer. Sua mente ficou branca. Suprimiu um grito em sua garganta quando se colocara no caminho da arma. Quando ele deslizou o serrote sentiu os dentes rasgando lhe a carne do ombro direito até bater no osso. Seu sangue manchando as suas roupas e as de Chiharu.

- Kawada san... – Chiharu estava em choque. Foi quando a garota de cabelos carmesim se moveu e segurou o cabo da arma, forçando a mão do homem para poder tirá-la dali. Envolveu Chiharu com o braço esquerdo enquanto cambaleava apara trás. Chiharu veio consigo.

- Como isso doeu! – A garota de cabelos carmesim exclamou soltando Chiharu e colocando a mão sobre seu ferimento. Até mesmo as outras duas lutas haviam parado para ver aquilo. Todo o horror de ver Seiko assassinando alguém dissipando ali mesmo.

Kanae riu da cara da outra. O homem ali parecia bem espantado com a repentina ação da impiedosa assassina. Mitsuki aproveitou a brecha e usou a chave de alguma coisa para parar a motosserra do homem a sua frente. Devido ao empecilho a maquina explodiu.

Seiko cobriu Chiharu com o corpo. Kanae usou ou próprio corpo para proteger os funcionários. Mitsuki foi jogada para longe acabando por sair pela janela aberta. A garota só não caiu porque conseguiu segurar se com a mão esquerda no vidro. Ela começou a rir sem parar do que acontecera.

- Isso sim que é vida! – Ela exclamou. Logo Kanae aparecia ali para puxá-la para cima. Mitsuki ainda ria muito quando entrou de volta no local. A garota de olhos prateados estava com varias queimaduras pelo corpo. A maior delas no braço direito. E parte da barriga estava exposta pois o tecido havia queimado. Algumas leves queimaduras ali também.

- Pare com isso Mitsu chan. – Kanae pediu. – Seiko san você está bem? – Perguntou preocupada. O homem que havia ferido Seiko estava caído perto da entrada. Provavelmente com a explosão ele batera em algo e desmaiara.

- Meu Deus! O que aconteceu aqui? – Asumi exclamou entrando no lugar junto de Yuri e Yukino. Como estavam perto do hospital foram as primeiras a chegar.

- Asu chan! Você perdeu! Fora a melhor luta da minha vida! – Asumi piscou algumas vezes. Mitsuki batera a cabeça por isso estava tão eufórica assim?

- Ela fez a motosserra do cara explodir. – Kanae foi quem respondera Asumi. Só então reparou nos homens caídos ali. O quão forte era a explosão de uma motosserra afinal?

- Da próxima vez que fizer isso avisa. – Seiko ralho se levantando Tinha um pedaço de metal afincado na ferida recém-aberta. Era só o que faltava. Pelo menos seu braço ainda respondia a seus movimentos.

- SEIKO SAN! – O trio gritou junto indo para ajudar a garota de cabelos carmesim. Yuri e Yukino se entre olharam. Aquele povo era muito engraçado de se assistir tinham que admitir.

- Uma ambulância! Chamem uma ambulância! – Kanae gritou e recebeu uma tapa na nuca. Mitsuki foi a autora do golpe.

- Idiota estamos num hospital! – Mitsuki ralhou irritada. Logo Hiko se aproximava do trio para ajuda-las.

- Vocês não se machucaram muito? – Hiko perguntou seriamente para o trio. Kanae negou com a cabeça. E Mitsuki apenas indicou a queimadura mais grave. – Vou tratar de vocês agora. – A mulher declarou. Seiko viu com o canto dos olhos os pais de Chiharu se aproximarem preocupados. Chiharu lhe lançou um olhar triste e Seiko virou o rosto.

- Kawada san... – Chiharu murmurou vendo a outra sumir pelo corredor. Kanae lançou um olhar para Chiharu. Viu que a garota tinha um olhar culpado. Ela iriam se entender uma hora ou outra. Da mesma forma que esperava que Mio lhe entendesse.

oOo

- Takahashi san!  Takahashi san! – Chiharu deu um pulo no lugar. – Você hoje está avoada. Aconteceu alguma coisa? – O professor moreno de óculos de armação negra na frente dos olhos azul escuros, perguntou e Chiharu olhou para baixo.

- Não é nada. Nishima sensei – Foi o que a garota respondera. Não podia contar a ninguém o que vira ou preocuparia os outros. Asumi não havia comparecido a aula. Kanae também não. Mitsuki muito menos. Naquela manhã nem Seiko tinha comparecido.

- Sensei! Chiu chan não conseguiu dormir direito porque tinha uma cara fazendo bagunça no nosso bairro. – Sakuya mentiu e o professor assentiu.

- Então Yorukawa leve a para a enfermaria. – Ele ordenou e Sakuya bateu continência fazendo o restante da sala rir da garota. – A propósito, Yorukawa. O que aconteceu com a Isawa e a Arasawa? Elas não comparecem desde depois do incidente com a Yamanaka. – Ele estava curioso e Sakuya ergueu uma sobrancelha.

- Domingo de manhã elas estavam no hospital. Devem estar por lá ainda. – Sakuya respondeu desinteressada em manter uma conversa.

- E sabe como a Yamanaka está? – Ele estava disposto a manter a conversa.

- Até onde a Asumi me contou, ela está bem. Se recuperando. – Aquilo era estranho. Sayuri reparou na pequena alteração de comportamento de Sakuya. Algo bem sutil. Que ninguém teria percebido.

- Sensei. Posso ri ao banheiro! – Sayuri perguntou e com um aceno ele a permitiu.

- Vocês também, podem ir. – E com isso ele voltou a lousa

- Bem, Chiu chan, vamos. – Sakuya esperou a garota se levantar. Assim o trio saiu da sala de aula indo para a mesma direção. Entraram no banheiro mais próximo e Sakuya fechou a porta.

- Por que você mentiu Nee sama? – Sayuri perguntou intrigada.

- Chiu chan, o que você viu ontem no hospital? – Sakuya perguntou prendendo a garota contra a parede. Chiharu se assustou com a atitude de Sakuya.

- A Kawada san matou um homem ontem. – Era perceptível o choque de Chiharu e Sakuya se distanciou apoiando a mão numa das divisórias dos cubículos que eram o banheiro, a mão livre indo a seus olhos. – E depois ela me protegeu de um homem alto com um serrote. Ela quase perdeu um braço. – As palavras saíram tremidas enquanto Chiharu chorava.

- Nee sama, você sabe de algo? – Sayuri perguntou, estava chocado com o que ouvira, mas a reação de Sakuya foi ainda mais intrigante.

- Eu ouvi da Mitsuki... Que todas elas já foram assassinas antes de conhecer a Kanae e a Asumi, e que talvez seja por isso que estão atrás da Yamanaka. – A loira abriu o jogo. Sua voz saindo rouca e baixa. Mas mesmo assim as duas ouviram.

- Então você sabia? – Chiharu estava em choque. – Por que não nos disse nada a respeito? – Chiharu quase gritou.

- Eu também fiquei chocada com isso! Por isso eu não me atrevi a dizer nada até agora, mas não esperava que você fosse descobrir dessa forma... – A loira socou a parede de pedra.

- Chiu chan, você vai aceita-la? – A pergunta veio de Sayuri. A garota estava extremamente seria. Até mesmo Sakuya se surpreendera.

- Do que está falando Sayuri chan? – Chiharu não entendia.

- Se fosse a Yamanaka san e eu. Eu aceitaria ela mesmo assim. – Sayuri estava certa do que dizia. Tanto que sua certeza era transmitida pelos orbes azul piscina da mesma.

- Por quê? – Chiharu perguntou sem entender.

- Porque eu gosto dela. – Sayuri respondeu. – Eu realmente gosto muito dela. – Chiharu olhou para o chão. Sakuya deu um leve sorriso. Aquilo não era paixão. Aquilo era amor.

- Depois continuamos conversando. – Sakuya resolveu cortar o assunto ou alguém poderia aparecer. – Chiu chan, vamos à enfermaria. Imouto chan nós já voltamos para a sala. Fique lá. Depois da escola. No hospital a gente conversa. – Segurou no pulso da garota.

- Mas eu estou em sentindo bem. – Chiharu tentou argumentar.

- Mesmo assim. Não podemos levantar suspeitas. – Sakuya abriu a porta e olhou para os dois lados para depois sair do banheiro. Assim a conversa foi cortada. Sakuya não estava ajudando, mas sabia de algumas coisas. Teria que manter as outras em segurança.

oOo

- Então foi isso que aconteceu ontem? – Mio perguntou. – A explosão me assustou um pouco. Mas fico feliz que vocês estejam bem. – Mio foi sincera e Kanae beijou sua bochecha esquerda. A garota só poderia tirar o curativo no final da próxima semana.

- Agradeço a preocupação. – Seiko murmurou. – Asumi, Sachiko e Yuukiko sumiram e nem para me levar junto... – Seiko estava visivelmente irritada.

- Seiko chan, você quase perdeu o braço ontem e ainda quer mais coisas? – Mio perguntou curiosa ouvindo a garota de cabelos carmesim rir.

- Em toda a minha vida eu nunca fiquei tão mal quanto hoje – A garota começou a rir e Kanae sentiu Mio se encolher contra si.

- Seiko san, menos. Você está assustando a Mio. – Kanae pediu acariciando os fios da garota de olhos vendados.

- Sim, sim me desculpe ojou sama. – Kanae percebeu e certamente Mio também. Seiko estava ironizando agora. Seiko dificilmente agia daquela forma com Mio. E Kanae tinha absoluta certeza que ela estava assim por causa de Chiharu.

- Bem, não adianta ficar descontando suas frustrações nos outros, Seiko san. Você deveria se acertar logo com ela e pronto. – Mitsuki disse tranquilamente. Seu braço queimado não estava enfaixado até porque não cicatrizaria se estivesse.

- Você fala isso porque não foi a Yorukawa que te viu matando alguém. – Seiko mostrou a língua para Mitsuki que revirou os olhos. Kanae só pode dar um sorrisinho amarelo.

- Mas ela vai entender que foi autodefesa. – Mio ditou e Kanae agradeceu pelas vendas ainda estarem ali, o olhar de surpresa de Seiko e Mitsuki foi chocante. Kanae deu sorrisinho sem graça. Aquilo era algo que não havia contado para Mio

- Sim, sim... Autodefesa. – Seiko repetiu as palavras de Mio. – Mas voltado a falar dos meus ferimentos. Falaram que foram trinta pontos! – A garota riu. Para Mio Seiko era muito estranha às vezes. Não era a primeira vez que falava com a outra.

- Você aprece bastante feliz com isso Seiko san. – Kanae observou, agora brincava com os dedos de Mio, Mitsuki achou que aquela cena era mais enjoativa do que os doze sorvetes que comera no dia anterior. Sinceramente não queria saber de Blue Ice por um bom tempo.

- Dizem que cicatrizes são símbolos de honra e coragem! – A garota exclamou ainda com um sorriso gigante nos lábios. Kanae negou com a cabeça. E Mio se pegou perguntando se Kanae também teria alguma cicatriz no corpo.

- Quem não te conhece que te compra, Seiko san. – Mitsuki retrucou. – Desembucha logo. Vamos te ouvir. – A garota de cabelos roxos começou a enrolar uma mecha em seus dedos. Seiko riu um pouco.

- Depois de dois anos você me conhece bem, hein Mitsuki? – Seiko continuou a sorrir.

- Claro. Você só sabe preocupar a Asu chan. Às vezes eu tenho que ajudar também para que ela não fique tão preocupada com você, idiota. – Mitsuki olhou para Seiko, seu sorriso se desfazendo. Viu lágrimas se juntarem no canto de seus olhos.

- Eu acho que o que mal começou acabou de vez... – Seiko murmurou. – Eu gosto dela. Não tenho duvidas disso... Por isso que estou feliz por saber que isso vai deixar uma cicatriz no meu ombro. É a primeira vez que eu me senti assim. Se ferir para proteger aquele que ama... É algo por qual eu posso me orgulhar. – Havia um pequeno sorriso nos lábios de Seiko. Mesmo que sua voz estivesse saindo embargada pelas lagrimas.

- É por isso que você está tentando parecer feliz? – Mitsuki perguntou olhando de canto para Seiko que olhava para baixo.

- Eu não estou tentando parecer feliz. Eu estou feliz. – Seiko rebateu passando o braço nos olhos para limpar as lágrimas.

- É claro que você não está feliz Seiko san! – Kanae foi quem resolveu se pronunciar dessa vez. – Como você estaria feliz se não tem a pessoa que ama nos seus braços? – A ruiva estava meio corada ao dizer aquilo. E Seiko desviou o olhar. Dessa vez as lágrimas escaparam de seus olhos caindo sobre suas pernas.

Seiko segurou sua franja com ambas as mãos. Não era a primeira vez que chorava por Chiharu, nem segunda e nem a terceira, e sabia que também não seria a ultima. Havia se apaixonado tão loucamente pela outra garota.

- Hey pessoal! Voltamos! – Sachiko entrou pela porta sem cerimonia alguma. Asumi vinha logo atrás com Yuukiko, Seiko tratou de enxugar suas lágrimas e lançou um sorriso para Asumi. A morena não comprou aquilo. Mas não disse nada também.

- Onde vocês tinham ido? – Mitsuki perguntou interessada.

- Falar com uns caras... Depois do que aconteceu ontem até os piores estão com medo de vir atrás dela. Quem dera os amadores. – Sachiko sentou se no sofá, deixou um quadrado entre ela e Seiko. Asumi deu a volta e se sentou no braço do mesmo ao lado de Seiko. A garota se inclinou sobre Asumi descansando sua cabeça a coxa direita da morena.

- Então não vão tentar mais nada? – Kanae perguntou enquanto brincava com uma mexa de cabelo de Mio.

- Acho que não. Mas é bom manter as coisas como estão. Pelo menos até pegar o mandante. Não é só nessa cidade que existem assassinos. – Sachiko ditou um pouco irritada. Olhar Seiko e Asumi lhe deixava irritada. Seria isso o que chamavam de ciúmes?

- Agora vem a parte mais divertida. Vamos ver quem é mais esperto. – Mitsuki sorriu de canto. Sabia que a pessoa que estava tacando era alguém esperto. Mas Mitsuki tinha fontes confiáveis que poderiam ser muito mais espertos que qualquer outra pessoa.

- Essa pausa vai ser bom para Seiko san e a Mitsu chan se recuperarem. – Asumi afagou os cabelos de Seiko. Sachiko se levantou abruptamente. O que diabos estava acontecendo?

- Eu vou para o dojo, trabalhar. – Sachiko ditou irritada antes de sair. O que havia dado nela afinal?

“Pelo menos agora a Sachiko tem um ponto por ter se apaixonado por você” Asumi se lembrou das palavras da garota de cabelos coloridos. A principio achou que fosse apenas brincadeira, mas ao decorrer daqueles dias percebeu que Yukino não era o tipo que brincava.

- Oh Droga... – Asumi praguejou. Aquilo explicava muita coisa. Muitas das ações estranhas de Sachiko. Muito das brincadeiras que ela fazia. E também o porquê da necessidade que ela tinha de ficar lhe tocando o tempo todo.

- O que foi Asu chan? – Mitsuki perguntou completamente alheia ao que acontecia ao seu redor.

- A Yukino san não pode estar falando serio. – Foi a única coisa que a garota de olhos vermelhos disse. Mitsuki ergueu uma sobrancelha e Seiko e Kanae se entreolharam.

oOo

Sachiko dava passos rápidos pelos corredores. Parou na frente do vidro do quarto de Sasami. Ela ainda estava na Unidade de Terapia Intensiva. Ela estava acordada lendo algum livro. Sabia que metade do que acontecera foi por causa do seu desejo louco de tocar Asumi.

Havia mentido para todo mundo dizendo que era apenas por interesse, mas ela sabia que não era isso. Queria estar perto de Asumi. Queria poder conversar normalmente com ela. Queria poder começar um relacionamento. Abraçar. Beijar os lábios. Sentir a pele.

Simplesmente por não conseguir ser sincera consigo mesma havia arruinado tudo. Se aproximou mais do vidro vendo Sasami fechar o livro e lançar um olhar para si. A garota de cabelos róseos discretamente fez um gesto com a mão e Sachiko se virou a tempo para segurar a espada do adversário.

Salva por Sasami? A garota de cabelos roxos chutou a garota para longe. Ela deu alguns passos para trás desnorteada antes de receber uma voadora de Yukino. Sachiko havia abaixado no tempo certo ou seria atingida.

Yuri foi a próxima a agir pulando sobre ela. A garota engasgou e cuspiu sangue para o lado. Yuri a pegou pelos braços e a arrastou para longe daquele corredor. Encontrando Kanae que saia do quarto de Mio junto de Asumi e Mitsuki. Sachiko evitou olhar para Asumi e continuou a andar atrás de Yuri. Não foi surpresa quando viram Sakuya, Sayuri e Chiharu na sala de espera falando com uma enfermeira.

- Droga! – Mitsuki ralhou e pegou um palito de sorvete do bolso da saia o arremessando. O palito atingiu uma garota de cabelos verdes no ombro. Ela gritou deixando seu revolver cair no chão enquanto dava alguns passos para trás.

- Lion punch! – Yukino acertou a garota antes que ela tivesse chance de recuperação. Asumi engoliu seco pela velocidade da mesma. A mão imitando a pata de um leão a atingiu no abdômen. Mal percebeu quando Sachiko se moveu.

- Royal break! – Sachiko juntara ambos os punhos batendo nas costas da garota, jogando a de volta para Yukino que acertou um chute em sua barriga e Sachiko a pegou dando lhe uma chave de braço. Rapidamente a garota perdeu a consciência.

- Acho que tinha alguns idiotas com coragem de atacar ainda. – A garota afirmou dando um sorrisinho de canto. Fazia tempo que não lutava. Soltou a garota que caiu imediatamente no chão. Yukino levantou a mão e logo Sachiko a cumprimentava.

- Quatro dias seguidos. Me pergunto se ainda tem alguém com capacidade nessa cidade para tentar vir aqui. – Mitsuki soltou um longo bocejo. Mal havia dormido nos últimos dias.

- Bem vou indo. Qualquer coisa a Yuri tem meu numero. – Com isso Sachiko se pôs a andar. Evitou olhar para Asumi, o que não passou despercebido por ninguém.

Aquilo tudo era uma droga mesmo...

Notas do Autor:

E o SachiSumi começa a dar as caras... Mais ainda tem muito chão pela frente até ficarem juntas. 

Espero que tenham curtido mais um capitulo cheio de lutas.

Até a próxima.

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