Riddle of Love: Capítulo VII

WARNING: Ação, Blood, Violência, Yuri

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Notas do capítulo:
Céus minhas mãos estão congeladas...

Eu nem se porque eu marco Yuri lá em cima, sendo que ninguém se pega nesse capítulo!

A pegação tá lá pra frente ainda -.-'

Respondendo aos comentários

Yuukorin:
Sobre a Chiharu e a Seiko, juro que não achei espaço para fazer algo mais OMG
Sasmai e Nana ainda não estão disputando nada! Nana gosta da Sayuri, que gosta da Sasami, que por sua vez não quer sem saber da outra. Dizer que vai dar treta é apenas um exagero.
Sim, Sayuri nunca foi santa, a Kau já deixou bem claro isso com a dupla personalidade dela. Eu sempre pensei na Sakuya como idiota romântica e na Sayuri como a pervertida.
Em todas as minhas histórias a Sakuya e cabeça dura demais para admitir que gosta da Mitsuki assim de cara. Não porque ela é tsun, e sim porque a Mitsuki é totalmente o contrario dela, mas mesmo assim ela se apaixonou.
Não vai virar clichês, porque nos clichês não tem tanta pancadaria, e até agora só tem bad girls aqui e ninguém que seja Top.

Sayumin:
Serio que tu gosta tanto assim da Mitsuki? Nunca vi ninguém dizer isso... Espero que tu não comece a surtar igual a Ayaya. E espero que a Kazu te faça umd esenho dela... Vai deixar você sofrendo igual a Ayaya já...
Sakuya gosta da Mitsuki com todas as letras, mas não admite isso nem com tortura!
Sim, a Sakuya provavelmente falaria isso se soubesse.
Bem, não vou falar nada porque isso vez ou outra acontece comigo quando penso na pessoa que eu gosto... Isso faz de mim pervertida?
Sobre a Chiu, vou falar nada porque senão dou SPOILE.

Ayaya:
Também vou ajudar no seu apelo e Kazu passa logo essa ficha para a Ayaya!
Bem, a Sasami não gosta da Sayuri. Elas não se conhecem, mas a Sasami se irrita com a presença da outra, e ela nem sabe o porque. Talvez pela Sayuri ser tão indefesa assim.
Não vou dizer nada sobre a Sasa nua na cama da Sayu... Só uma coisa... Depois a pervertida sou eu... Isso porque eu sou sete anos mais velha que você Ayaya (Isso fez eu me sentir um idosa)
Cada um dizendo uma coisa sobre a Sakuya huehuehue
Na minha cabecinha elas se gostam, mas dizer que a Sakuya é fixada na Mitsuki também é uma boa
Esse final... Suspense tadá!

WataHi:
Não acredito! Hika!
CASAL SEM SAL? OMG é a primeira pessoa que eu vejo falar isso de SasaYuri! Sasami não é sem sal! Ela é linda e forte!A Sayuri pode até ser chatinha, mas a Sasa é demais!
Bem... Isso que você disse da Chiharu tá mais para a Sakuya, no meu ponto de vista...
Serio? Nunca pensei muito profundamente na relação passada da Asumi com a Sachiko... Fiz esse Shipper depois que a Kazu disse que para a Asumi a Yukino era como uma irmã mais velha, e que o sentimento que ela tem pela Hanyou era o mesmo que ela tem pela demônio ruiva. Agora lendo o que você disse pode ter algum sentimento a mais vindo da Asumi em direção a Sachiko.
Uma coisa eu digo, a Sachiko tá sendo infantil, não tenha duvidas disso.
Gan Ning e Ling Tong? Desculpa eu não jogo DW nem sei o que é isso... A relação da Sakuya com a Mitsuki é meio tensa para mim, apesar de ser divertido as idiotices da loira. Você tem que ler a fanfic que estou escrevendo "As aventuras de Sakuya e Mitsuki". Posso afirmar que gosto delas, mas ainda prefiro SeiHaru e YukUka
KanMio é inseparável e eu compartilho do mesmo pensamento. Ninguém pode ficar com a Mio só a Kanae, e ninguém pode ficar com a Kanae, só a Mio. é igual KonoSetsu. Se não ficarem junta não tem menor graça.
Vamos combinar, mesmo sendo um UA se a Kanae não tratasse a Mio desse jeito, não seria Kanae.
Yuukiko vai ter poucas aparições >.< Mas a Kanae vai aparecer razoavelmente.

Capitulo 7: Moon’s Genius

Keita trazia consigo uma machadinha, enquanto um chicote estava nas mãos de Aria. Mitsuki soltou uma risada macabra, o que assustou Mitsuki.

- E pensar que você um dia iria ver meu show. – A garota ditou. Estava claramente falando com Sakuya. – Tanto faz. Uma razão a mais para não fazer feio. – Ainda sorrindo macabramente tirou alguns palitos de sorvete do bolso da saia.

Quando a garota o arremessou um alto som foi ouvido da pancada. Assustou se com o barulho. Eram apenas palitos de sorvete. Aria foi a primeira a se aproximar. Mitsuki se esquivou da chicotada. E arremessou outro palito. Foi com surpresa que viu o palito cravar no braço esquerdo de Aria, que soltou um grito de dor.

Keita também foi vitima dos palitinhos de sorvete, que afincaram em seu ombro, abdômen e antebraço. Aria foi ao encontro de Mitsuki, o chicote enrolando no braço esquerdo. Mitsuki sorriu e arremessou um palito contra a panturrilha da garota. O que foi bem sucedido. Aria despencou no chão. Aproveitando atingiu a coxa de ambas as pernas.

Sakuya via as ações de Mitsuki de boca aberta. Keita se aproximou sem a machadinha e com ambas as palmas da mão Mitsuki o acertaram no abdômen o fazendo cair no chão com o baque. Viu que por conta do golpe mais sangue saiu do ferimento no ombro de Mitsuki, que se agachou por conta da dor.

Aria já havia voltado à luta, e Keita se levantava. Foi quando o garoto recebeu uma voadora por trás que o jogou por cima de Mitsuki que se encolheu mais ou seria acertada. Aria soltou um gemido de dor quando alguém a agarrou pelo pescoço.

A figura ruiva que dera a voadora não era Kanae e sim a garota do primeiro ano Nishimura Asuka. E quem estava segurando Aria era Maeda Yuukiko. Que por curiosidade era da mesma sala que Sasami e Mei Fang, e também era do clube de karatê.

- Você está bem Mitsuki san? – Asuka perguntou preocupada. Mas a prodígio apenas fez um sinal positivo com a cabeça.

- Só preciso ir para casa, ai tomo banho e vou dormir. – Mitsuki ditou se pondo de pé.

- Espera ai... – Sakuya resolveu se pronunciar e se aproximou de Mitsuki. – Você tem que ir ao hospital isso sim. – Não soube o porquê de estar dizendo aquilo. Não deveria se preocupar com Mitsuki. Mas quando deu por si já estava agarrando o pulso da mão esquerda da prodígio.

- Hospital para que? Isso aqui não é nada... – Mitsuki tentou se soltar. Mas Sakuya a estava segurando com força. 

- Então me deixe trata-los! – Sakuya insistiu. Mitsuki lançou um olhar para Asuka e Yuukiko como se pedisse ajuda. A única coisa que as duas fizeram foi lançar um olhar como se pedissem desculpas.

- Vamos cuidar deles. Então Yorukawa san, cuide da Mitsuki san. – Yuukiko pediu cordialmente e Sakuya assentiu. Logo estava arrastando a gênio para dentro de sua casa.

- Eu já disse que não precisa! – Mitsuki ditou, mas Sakuya a obrigou a se sentar numa cadeira. Mitsuki revirou os olhos vendo Sakuya trazer diversas coisas e colocar sobre a mesa.

- Não vou perguntar nada... – A loira começou a tirar a franja de Mitsuki do lugar para ver a ferida. Começava do meio da testa e ia até o começo do couro cabeludo. Com corte daqueles estaria chorando de dor, mas Mitsuki ao menos ligava.

Se afastou e pegou um pano branco e limpo, foi até a pia. Pegou uma bacia e colocou agua morna ali. E umedeceu o pano com a agua que saia da torneira. E voltou. Com o pano começou a limpar o sangue do rosto de Mitsuki.

A aproximação da loira fez o rosto de Mitsuki corar. Sakuya estava com uma expressão preocupada e um pouco seria. O que era atípico da loira. Talvez por ser tarde da noite. Ou por sua presença a desagradar. Sakuya não dizia uma única palavra.

Com cuidado Sakuya limpo o rosto da outra. O pano deslizando com força, mas com suavidade sobre a pele branca. Parou de limpar quando se sentiu satisfeita e deu um leve sorriso. A beleza de Mitsuki já estava quase toda de volta agora. Se irritou com esse pensamento. Deixou o pano pendurado na bacia

Prendou a franja da garota com uma presilha e começou a limpar o local do ferimento com um algodão e agua oxigenada. Era por isso que Mitsuki odiava que cuidassem de suas feridas. Os remédios ardiam, doíam, a fazia ter vontade de jogar fora a parte do seu corpo.

Sakuya continuou a desinfetar a ferida. Mitsuki fechou com força a sua mão direita. Aquilo era uma tortura. Sabia que Sakuya não gostava de si. Talvez fosse uma forma de judiar dela com um pretexto de bondade. A palavra sádica rondando a cabeça de Mitsuki. Quando terminou de desinfetar o local sorriu.

 Jogou o algodão de qualquer jeito sobre a mesa enquanto pegava um spray antisséptico. Mitsuki nunca achou que aquilo doesse tanto assim. Logo Sakuya colocava um curativo apenas para deixar o ferimento grudado, uma vez que sabia que não poderia enfaixar.

- Vou tirar sua camisa. – Avisou e Mitsuki corou três tons de vermelhos que até mesmo um tomate ficaria com inveja. Sem se prender a esses detalhes Sakuya começou a desabotoar a roupa da outra. Logo Mitsuki estava sem aquela peça de roupa.

Uma alça do sutiã havia sido cortada talvez pelo machado, não sabia dizer como Mitsuki se ferira daquele jeito. Antes de tratar da ferida, Sakuya limpou o local coma agua morna e o pano que havia usado para limpar o rosto da gênio. Até mesmo o braço foi limpo.

 O mesmo procedimento que Sakuya usou em sua testa foi feito em seu ombro. A dor parecia um pouco menor que na testa, mas ainda assim doía. Assim que Sakuya terminou usou gaze para envolver o ferimento, evitando tocar excessivamente na pele da gênio.

- Ainda acho que você deveria ir ao hospital. – Sakuya ponderou, falando pela primeira vez naquele tempo que se passara desde que Mitsuki havia entrando em sua casa.

- Realmente não será necessário. – Mitsuki respondeu sendo cabeça dura como sempre. Sabia que Sakuya tinha razão. Porque era o que Asumi sempre falava. E como o pai de Kanae era médico, sempre fora submetida a um tratamento desgraçado e dolorido.

- Me deixe perguntar uma coisa. Sei que falei que não ia perguntar nada, mas eu preciso saber. – Sakuya puxou uma cadeira para se sentar enquanto via Mitsuki vestir a camisa. O sangue já estava quase seco.

- Só porque me ajudou. – Mitsuki respondeu lutando contra um sorriso que teimava em querer aparecer em seus lábios.

- Como fez aquilo? O lance dos palitos de sorvete? Tem algo de diferente neles? Porque é difícil de acreditar no que eu vi. – Sakuya desatou a falar fazendo Mitsuki rir levemente.

- Nada de especial. Apenas física. – A garota já tirava os palitinhos do bolso novamente. Aparentemente não tinha nada de diferente nele. – Quando você faz isso. – Mitsuki encaixou o palito nos dedos de forma que ele ficasse deitado e forçou o dedo para baixo. – Ele vai quebrar obviamente. – Sakuya iria bater na outra.

Mitsuki riu um pouco da cara que Sakuya estava fazendo. Mas logo tratou de pegar outro palito e encaixar entre suas mãos de forma que as extremidades foram apertadas simultaneamente. Sakuya levantou uma sobrancelha.

- Você não ia quebrar isso? – Perguntou sem entender.

- Eu estou fazendo força para quebrar, mas não estou quebrando. – Mitsuki observou e Sakuya pareceu não entender. – É mais fácil explicar com um canudo e uma batata. – A garota observou e Sakuya mexeu nas gavetas atrás do canudo. Logo pegou uma batata e voltou.

Sem muita cerimonia Mitsuki pegou o canudo e o fez atravessar a batata. Sakuya olhou para Mitsuki que riu da cara de descrença da loira.

- Eu não fiz nada de mais. – Ergueu as mãos em sinal de inocência. – Não vou tentar explicar com detalhes, mas resumidamente porque as formas cilíndricas são mais resistentes, se houver grande velocidade e nada que amorteça a pancada a batata é perfurada. – Explicou e Sakuya não pareceu entender bem, mas deixou de lado.

- Até para lutar você usa o cérebro é? – Sakuya perguntou se debruçando sobre a mesa.

- Na rua você tem que aprender a usar o que se tem ao seu favor. Seiko san e a Sasami san usavam a habilidade e a força bruta. Yuukiko san e a Asuka chan usavam o trabalho em equipe. Eu nasci nunca casa rica, mas por algum motivo fui abandonada na rua. – Um sorriso forçado nasceu nos lábios de Mitsuki. – Eu não sabia fazer nada. Apenas sabia usar meu cérebro para evitar as pessoas perigosas. – Sakuya levantou uma sobrancelha.

- Por que está me contando isso? – Queria ouvir, mas também queria entender a gênio.

- Porque sinto que posso te contar. – Mitsuki sorriu, pela primeira vez um sorriso verdadeiro. – Enfim... Depois de um tempo consegui um pequeno território. As pessoas me temiam, por isso não me atacavam... Mais há dois anos Asu chan apareceu. – Um pequeno riso escapou de seus lábios.

- Asumi? – Sakuya franziu a testa tentando entender.

- Junto dela estava a Kan chan. Elas disseram algo sobre precisar de uma boa mente e pediram para eu me juntar ao grupo. Se elas me vencessem eu entraria... – Mitsuki soltou um leve riso enquanto seus olhos brilhavam. – Foi uma boa briga. Brigamos até não conseguir nos mexer mais. Apesar de ter ganhado eu as segui. – Um brilhante e divertido sorriso bailava nos lábios de Mitsuki. – Fui à primeira aquisição da Asu chan. – Certa nostalgia misturado com orgulho bailava na voz de Mitsuki.

- Aquisição? Parece até que você é um objeto. – Sakuya torceu o rosto em desagrado ao pensar aquilo. Pensar daquela forma fazia achar que Asumi usava seus amigos.

- Não seria errado pensar que sou... Asu chan não nos trata como tal, mas as pessoas acima dela nos tratam assim. Agora dizem, nos chamar de objeto ainda seria um elogio vindo deles... – Era claro que Mitsuki não gostava daquelas pessoas.

- São pessoas tão terríveis assim? – Sakuya se endireitou na cadeira.

- Eles iriam nos eliminar se a Asu chan não tivesse nos recrutados. Moon’s Genius, Dark Demon, Flower Killer, Storm Goddess, Cold Fire. Até mesmo você deve ter ouvido esses nomes em algum lugar. – Mitsuki ergueu uma sobrancelha e Sakuya concordou.

- São assassinas. – Sakuya completou e finalmente sua ficha caiu e se levantou da cadeira num pulo. – Você... – Mitsuki sorriu se levantando também. – Quem é você no meio dessas? – Perguntou na defensiva.

- Só de olhar para mim você já deve saber... – Com isso Mitsuki se pôs a andar até a porta. – Obrigada pelos curativos. – Agradeceu antes de abrir a porta e sair.

Sakuya apertou a mão com força. Asumi estava metida em algo ainda pior do que pensava. Sawashiro Mitsuki... Moon’s Genius...

oOo

 - Yamanaka san! – Sayuri chamou pela garota de cabelos róseos que conversava com Seiko e Mitsuki na frente da sala da mais nova. – Kawada san fico feliz de te ver fora do hospital. E obrigada por ontem – Fez uma reverencia educada. Sakuya se aproximou relutante. Mitsuki olhou para loira e sorriu zombeteiro

- Tão cedo assim? – Sasami resmungou. – O que quer? – Perguntou se virando. Tinha certeza que Nana estava espiando de algum lugar.

- Vim te devolver isso. Obrigada. – Esticou o blazer negro e Sasami o pegou. Mitsuki estava rindo de algo e Sasami sabia ser ela. – Ah Sawashiro san, venha mais vezes a minha casa. Ontem estava com muito sono, por isso não fui conversar com você. – Mitsuki petrificou ao ouvir aquilo, olhou para Sakuya que parecia surpresa também.

- Vamos indo Imouto chan. – Sakuya começou a puxar Sayuri pois sabia que teria problemas se não o fizesse.

- Espera, Sakuya. Pode vir comigo um minuto? – Mitsuki perguntou se aproximando da loira. Sasami praguejou mentalmente enquanto Sayuri comemorava. Agora tinha um pretexto para ficar perto de Sasami.

- Nee sama, eu vou ir para sala e te espero lá. – Falou já prevendo a resposta de Sakuya.

- Não! Eu não quero você sozinha por ai Sayuri. Eu volto logo. – Com isso a dupla se distanciou rapidamente.

- O que elas teriam para conversar? – Seiko foi quem perguntou.

- Deve ser o que estavam falando ontem. Hoje quando acordei a Sakuya nee sama estava dormindo sentada com a cabeça apoiada na mesa de jantar com um pacote de remédios e curativos espalhados pela mesa. – Por algum motivo Sasami e Seiko começaram a rir e Sayuri não entendeu.

- Era disso que a tampinha estava falando hoje mais cedo com ar de apaixonada? Mitsuki ince catch. – Seiko vibrou e Sayuri não entendeu.

- Quem você chamou de tampinha, Seiko san? – Asuka apareceu atrás de Seiko. Os cabelos ruivos um pouco mais claro que os de Seiko e olhos púrpura, era bem mais baixa que a garota de olhos azuis turquesa.

- Uma garotinha do 1-C chamada Nishimura Asuka, conhece? – Seiko ironizou para a irritação de Asuka que coçou a nuca com irritação.

- Sayuri chan, bom dia! – A garota de cabelos laranja foi abraçada por trás. Quem a agarrara fora Nana que tinha um olhar mortal para Sasami. – O que faz por aqui? – Perguntou sem soltar a garota que agora sorria sem graça.

- Vim agradecer por ontem. – Respondeu tentado se soltar, mas Nana aparentemente não queria o fazer. – Nana senpai, o que faz por aqui? – Perguntou tentando ser o mais educada que podia. Era sua senpai afinal.

- Vim falar com a Seiko! – Nana cantarolou e Sasami se espreguiçou.

- Vou para a minha sala então. Até mais Seiko san, Nana san, Asuka chan. – Com isso a garota de cabelos róseos começou a andar.

- Yamanaka san, eu vou com você. Já que deve ser uma conversa entre irmãs. – Sayuri rapidamente se soltou e correu atrás da garota de cabelos róseos.

- Sua irmã não mandou você ficar ai? – Sasami perguntou seca.

- Sim, mas se eu for com você não vai ter problema. – Sayuri respondeu e Sasami não tentou argumentar outra vez ou seria muita grosseria. Nana bufou olhando com raiva para Sasami que agora subia as escadas acompanhada de Sayuri.

- A culpa é sua. – Seiko acusou. – Quem mandou dizer que queria conversar comigo? Qualquer um saberia que a Sayuri iria atrás da Sasami. – Seiko foi sincera o que irritou mais sua irmã mais velha.

- Então Yamanaka san conhece a Asumi há dois anos... – Sayuri repetiu.

- Mais ou menos isso. E vocês? Desde quando a conhecem? – Perguntou para parecer educada. Na verdade queria sair logo de perto de Sayuri.

- Desde quando éramos crianças... Sakuya nee sama e a Kanae estavam no mesmo dojo, ai um dia nos fomos apresentadas. – Sayuri respondeu batendo a ponta do dedo indicado no queixo como se pensasse bem no que ia falar.

- Dojo? – Perguntou sem entender.

- Judô. Elas faziam judô juntas. – Por algum motivo era extremamente difícil imaginar Sakuya lutando judô

- Mas ela é do clube de teatro não? – Perguntou lembrando de Mitsuki ter mencionado isso. – Por que não o clube de judô? – Perguntou curiosa.

- Bem, Onee sama não pode mais lutar como antes... Há dois anos fomos atacadas no meio da rua. Nee sama fraturou a coluna, depois disso o medico proibiu o judô. – A voz calma de Sayuri indicava que já havia superado o trauma.

Então Sayuri era aquele tipo de pessoa. Pessoas com bom coração. O oposto de Sasami. Mas uma coisa lhe chamou a atenção. Se Sakuya não podia mais lutar como iria proteger Sayuri se algo acontecesse? Ainda mais aquele colégio sendo do jeito que era.

- Parece que o pessoal gosta de atacar vocês. – Sasami murmurou.

- Isso se deve porque eu não sou uma pessoa tão boa assim. Vivo falando coisas ofensivas para os outros... – Sayuri encolheu os ombros o que fez Sasami rir.

- É porque eles e você não conhecem o que é ser ruim. – Sasami ditou calmamente fazendo Sayuri a olhar intrigada.

- O que diabos estamos fazendo? – Seiko perguntou visivelmente indignada. Nana havia a arrastado e agora estavam seguindo Sayuri e Sasami. Era claro que Sasami fazia de tudo para ficar longe de Sayuri. E que conversava apenas por mera educação.

- Estou garantindo que a Sasami não mentiu para mim. – Nana afirmou sem desgrudar os olhos da dupla.

- Ela não mentiu. Eu mesma estou de prova. Sasami nunca na vida havia falado com a Sayuri. – A garota de cabelos carmesim ralhou. – Agora eu estou voltando para minha sala. – A simples ideia de que Nana desconfiava de Sasami a irritava. 

Sasami e Sayuri se separaram quando a garota de cabelos laranja entrou na sala e se juntou a Kanae e Asumi. O trio começou a conversar e Sasami se dirigiu a sua sala. A ultima do daquele setor. Pensando bem Sayuri não era tão irritante assim.

Notas do autor:

 Olha que legal! Agora eu posso postar em meu nome

Bem só uma coisa

Estejam preparados para o próximo capitulo...

E espero que ninguém tente me matar depois disso

Até a próxima

Próximo Capítulo