Riddle Of Love: Capítulo XVII

WARNING: Shoujo Ai, Yuri

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Notas do capítulo: 

Para quem tá esperando o The Princess and The Demon, eu tenho uma má noticia.

Provavelmente a Kazu só vai postar a continuação no ano que vem....

Pois é... Ela disse que o trabalho dela aperta nos final do ano, e provavelmente só dê pra voltar na segunda semana de janeiro... é mole isso? Enfim... Como eu sempre digo, primeiro as obrigações e então a diversão.

Provavelmente sábado que vem seja o ultimo dia que irei postar também. A Kazu não é a unica quee trabalha minha gente

Respondendo os comentários

Sayumin:
Você se engana se acha que ela não imagina. Mas como acha que a Asumi nunca será dela ela procura não pensar.
Sim, ela é louca pela Asumi. Coloca a Asumi em um pedestal de cristal e fica louvando. 
Sachiko é do tipo de pessoa que admitiria para quem for que ama alguém, menos para o alvo de seu amor.... 
Acho que se for para me colocar no lugar da Sachiko eu também tentaria esconder... Mas é apenas um pensamento meu...

Yuukorin:
Bem... A Sachiko é um pouco covarde não acha? Se você colocar a covardia dela como uma característica vai entender. Não sei explicar muito bem os sentimentos dela.
A Asumi ama a Sachiko, e não teria como não amar. Elas se completam, pode ver. Eu mesma acho que a Kazu fez a Sachiko a mais alta do grupo e a Asumi a mais baixa para dar um motivo a mais para shippar. Mas o medo é inevitável. Eu mesma tenho esse medo dela...
Bem, até agora a pessoa mais ciúmenta propriamente dita é a Mio... Mas vendo algumas coisas do passado da Sachiko, eu acho que ela é bem possessiva também. A ponto de matar, se é que me entende...
Nem tudo segue a lógica da Kazu... Vocês lembram o quanto aquele maldito fez ela sofrer, e o pior é pensar que ela ainda gosta daquele retardado u.u

WataHi
Eu nunca imaginei as coisas entre a Asumi e a Sachiko sendo rápidas... A menos que eu comece com elas no ato... Mas sie lá... Eu acho que SachiSumi é aqueles shippers que se apaixonam , mas o orgulho não as deixa se declarar, não por serem Tsun, não confundam.
Pois é... Nishima Sei morreu, e quem não reparar nisso aqui não vai entender mais nada porque eu não coloquei mais nenhuma citação a respeito disso...
A Sachiko é uma boa pessoa. Ela tem valores sim, mas só a partir do momento em que a Asumi trabalha ao lado dela. Porque para mim ela mudou por causa da Asumi. Ela aprendeu muita coisa com o sofrimento, e talvez seja isso que a bloqueie de tentar algo com a nossa Fire Goddess...
E sim, eu também penso que a Sachiko, a Yuukiko, e a Seiko lembram a Kazu, só que com algumas diferenças enormes... Me pergunto se se eu analisar bem elas eu vou descobrir alguma coisa sobre o passado dessa autora.

Ayaya:
Bem não é tão complexo assim. Pense se você fosse apaixonada por alguém que te odeia do fundo da alma. Você não ficaria com medo? As vezes o medo nos faz agir sem qualquer noção...
Calma calma... SachiSumi já vai sair...
Sobre as imagens, para mim o Pairing que vai se sobressair no começo vai ser YukoAsu, ou SakuMitsu... Talvez KanMio já que elas são um pairing official... Até o povo shippar a Asumi com a Sachiko vai demorar um bocado de tempo. Também acho que alguns louco farão o SakuSayu... Ah é e enquanto a Chiu não aparece vai rodar muito SasaSei. A menos que a Kazu mude o roteiro... Mesmo depois de tudo, acho que é só na segunda temporada que teremos SachiSumi...
Não tenho mais nada a dizer Xp... Apenas espero que vocês não me matem no final desse capítulo.

Capitulo 17: Não diga besteiras

Naquele fim dia de sábado a ultima coisa que queria era alguém para encher sua pouca paciência. Sua paciência tinha se esgotado por conta de dois homens que apareceram no dojo.  Achavam que se derrotassem a iriam tomar seu lugar. Mas não conseguiram nem o primeiro item do que queriam. Sachiko os derrotara facilmente.

A campainha havia tocado e com raiva foi atender. Ali estava Asumi? A garota fechou e abriu a boca diversas vezes. O que ela estaria fazendo ali? Estava lhe seguindo? Seguindo não. Caso estivesse teria descoberto sobre o dojo.

- O que você está fazendo aqui? – Sachiko perguntou surpresa. Olhou para a casa de Hikaru. Ótimo ninguém estava espionando. – Entra. – Puxou Asumi pelo braço e olhou para os lados certificando que ninguém estava vendo na rua.

- Esse lugar é bem seguro. Por que está inspecionando a rua? – Asumi perguntou sem entender a atitude da mais velha. – Sachiko fechou a porta e a trancou. Tinha cerca de seis trancas naquela porta. O que Sachiko tinha de tão valioso assim?

- Estava me certificando que a Yuri não apareça. – Sachiko respondeu e começou a fechar as janelas e as cortinas do local. – E que a Hikaru não se iluda. – A garota andava de um lado para outro fechando todas as saídas da casa. E vidros que pudessem dar brecha para ver quem estava em sua casa.

- Você é paranoica. – Asumi declarou. – Alias. Esse lugar é imenso. Porque decidiu se manter em lugar tão grande assim? – Asumi observou. Olhando bem o local estava coberto de poeira. – Há quanto tempo você não limpa esse lugar? – Asumi perguntou com uma sobrancelha levantada. Sachiko riu.

- Faz duas semanas que a Yuri não vem. – Aquela foi a resposta que Asumi ganhara. – Eu só limpo os locais que eu uso. Eu não uso essa parte da casa. – Declarou para esclarecer.

- Por que então mora num lugar tão grande? – Asumi perguntou sem entender.

- Uma vez que essa casa era da minha mãe é normal que eu more nela não? Não olhe como se nunca tivesse entrado aqui. – Sachiko declarou. – Vamos para a cozinha. Lá está mais limpo. – No curto caminho até a cozinha Sachiko se certificou de fechar as cortinas e as janelas.

- Bem... Eu estive pensando... – Asumi começou e Sachiko indicou uma cadeira para Asumi se sentar. Logo começava a ferver agua num bule para preparar um chá.

- Você ou a Sawashiro? – Aquela pergunta deixou claro que Sachiko achava que Asumi não conseguia pensar por si mesmo. O que irritou.

- Sobre os meus sentimentos! Não tem como a Mitsu chan saber disso. – Esbravejou.

- Se está com problemas amorosos a pessoa menos indicada para te ouvir sou eu. – A garota mais velha ditou. – Algo desse tipo você deveria falar com a Arasawa e não comigo. Ela deve entender. – Sachiko voltou a olhar para o fogão. Talvez devesse começar a fazer o jantar.

- Ela iria rir. – Asumi estava constrangida. Sachiko virou a cabeça para encarar Asumi.

- Chá preto ou verde? – Perguntou e uma veia saltou na testa de Asumi. – Preto né? Era esse seu favorito. – A afirmação fez Asumi se acalmar. – Bem você pode falar, mas não vou te garantir que não irei rir. – Sachiko voltou a se virar para frente.

- Você já esteve apaixonada Sachiko? – Asumi perguntou cruzando as mãos sobre a mesa. Sachiko se virou abruptamente. Começou a andar pegando algumas coisas no armário.

- Por que quer saber? – Era obvio que não iria admitir estar apaixonada por alguém.

- Oras. Eu estou indo para contar algo constrangedor. Você bem que podia contar algo do tipo para mim. – Asumi estava corada. Sachiko deu um sorriso de canto.

- Você vai contar porque quer. Eu não estou te forçando a nada. – Sachiko respondeu rispidamente e Asumi se levantou de onde estava e se virou em direção à saída. – Eu sempre fui apaixonada por uma única pessoa que nunca olhou para mim. – Sachiko respondeu vendo que Asumi iria embora.

A garota de olhos vermelhos ficou parada no lugar. Sachiko desviou o olhar e tornou a preparar o chá. O bule já apitava anunciando que a agua havia fervido. Asumi tornou a se sentar. Seu coração doendo pelo que ouvira. Sachiko estava apaixonada por alguém que jamais seria Asumi. Não queria acreditar naquilo.

- E então? – Sachiko colocou uma xicara em frente a Asumi. – Viu o quão fracassada eu sou por isso desistiu de contar? – Asumi apertou a xicara em suas mãos.

- Não... Mas fiquei interessada. Como sabe que essa pessoa nunca olharia para você? Já se declarou? – Asumi perguntou e Sachiko começou a rir.

- Achei que íamos falar de você. Mas se quer tanto saber... O que diria se eu dissesse que estou apaixonada por você? – Asumi encarou a outra com espanto.

- Que você está mentido. E que é apenas interesse financeiro. – Asumi respondeu na lata e Sachiko sorriu com isso.

- Já tem sua resposta. – Sachiko ainda pegou alguns doces típicos japoneses na geladeira e colocou na frente de Asumi. – Esses eram seus favoritos não é? – Perguntou e Asumi concordou com um aceno positivo.

- E quem é essa pessoa? – Sachiko riu com o que ouviu.

- Eu já te disse. – Respondeu simplista e Asumi entortou a cabeça sem entender.

- Não me disse... – Asumi respondeu e outra risada de Sachiko ecoou no local.

- Mas acabei de dizer. Eu te perguntei o que você diria se eu dissesse que estou apaixonada por você. – Asumi abriu e fechou a boca. – Não se preocupe. Você já me recusou com sua resposta. – Asumi levantou abruptamente de onde estava.

- Você... Eu achei que me odiasse. – Asumi declarou em choque.

- Eu nunca disse que te odiava. – Sachiko se defendeu.

- Mas quando a Hikaru disse que queria que a gente se desse bem! Você disse que nunca iria ser minha amiga. – Asumi argumentou.

- Porque eu não quero ser sua amiga, Asumi. – Sachiko respondeu seria. – Eu nunca quis ser sua amiga porque desde o momento que te vi pela primeira vez eu estou perdidamente apaixonada por você. – Se justificou. O olhar intenso dizia que não estava mentindo.

- E por que não me disse isso antes? – Asumi perguntou e Sachiko suspirou.

- Eu já te respondi isso. – Sachiko deu de ombros tomando um gole de seu chá.

- Sachiko! – Olhou para o lado nem havia percebido que Asumi tinha se aproximado de si. – Sua grande idiota. – Com isso Asumi colou seus lábios. Sachiko não perdeu tempo. Logo estava movendo os lábios contra os de Asumi. Uma de suas mãos indo até a nuca da mais nova.  

Se separaram quando o ar ficou rarefeito. Asumi sorriu para Sachiko que simplesmente mordera seu queixo. Parecia mentira. Asumi simplesmente avançou contra os lábios da outra novamente ganhando uma mordidinha dolorosa.

Sachiko acordou num pulo quando seu despertador tocou. Era apenas um sonho. Levou a mão à testa. Sexta feira. Saiu da cama em movimentos rápidos. Desceu para a cozinha para fazer seu café da manhã. Aquele ia ser um longo dia. 

oOo

Sasami se levantou da cama e se espreguiçou com cuidado. Sentia se bem melhor. Uma semana havia se passado e já estava cansada de ficar na cama, mas sabia que precisava descansar. Apoiando se nos moveis chegou até a porta. Precisava ir ao banheiro.

Não foi surpresa abrir a porta e alguém vir correndo lhe ajudar. Dessa vez foi Seiko. A garota estava de pijama ainda e provavelmente não iria para o colégio. Com calma ajudou Sasami a entrar no banheiro. Ficou esperando do lado de fora para tornar a ajudar a amiga até a cama. Todo aquele cuidado de Seiko era desconhecido por muitos. Mas Sasami nada disse.

- Você não vai ao colégio? – Perguntou curiosa. Seiko coçou a nuca sem jeito.

- Eu posso ficar por causa do meu braço. Mas também não é como se o pessoal esperasse grandes coisas de mim.  – Respondeu a pergunta – Mitsuki também vai ficar... Kanae e Asumi foram praticamente obrigadas a ir. – Terminou de contar fazendo Sasami rir.

- A dor de cabeça da Mitsuki san ainda não passou? – Sasami estava preocupada com a outra.

- Não é essa a questão. Mitsuki está bem. Apenas com preguiça de ter que ir ao colégio em plena sexta feira sendo que faltou a semana toda. – Sasami balançou a cabeça em entendimento. – Mas tem algo te incomodando? – Seiko era observadora como sempre.

- Sayuri san... – Sasami murmurou. – Ela disse que tem uns garotos a incomodando e isso me preocupada. Ela é completamente indefesa. – Seiko balançou a cabeça em entendimento. De fato Chiharu tinha comentado algo assim com ela.

- Sabe, você poderia pedir ela em namoro. Assim ela ficaria sob a sua proteção e parariam de encher o saco. – Seiko cruzou os braços atrás do pescoço.

- Sua irmã gosta dela, esqueceu? – Sasami perguntou visivelmente incomodada. – E ter uma namorada está fora de cogitação. – Seiko revirou os olhos. Sasami era difícil.

- Não ligue para a Nana nee san. Ela está flertando outra garota já. – Seiko deu de ombros. Sua irmã era assim. Interesse passageiro.

- Mas eu estava pensando. Só vou poder voltar as aulas daqui duas semanas. E numa condição lastimável. Você bem que poderia dar uma mão, não acha? – Sasami pediu e Seiko riu fazendo a amiga estreitar os olhos.

- Oras Sasami, eu tenho a Chiharu. Tomar conta da Sayuri exigiria mais tempo. – A garota de cabelos carmesim estava certa. Não podia ser tão egoísta.

- Vou ter que pedir para a Asumi san então. – Sasami não insistiu e Seiko sorriu.

- Vou ir buscar seu café da manhã. – Com isso a mais nova saiu do quarto.

- Namorar é? – Sasami murmurou. A ideia lhe desagradava. Nunca se imaginou beijando um homem quem dera uma garota. Ainda mais uma garota frágil como Sayuri. Sabia que Seiko já havia tido seus rolos por ai. Mas Sasami não. Considerava perda de tempo.

Mas agora pensando sentia um pouco de inveja de Mio e Kanae. Elas tinham alguém para compartilhar as coisas. Mesmo Mio sendo frágil, elas se davam bem. Não que Kanae fosse alguém bruto. Sempre tratava Mio com uma delicadeza ímpar de dar inveja.

Talvez fosse essa delicadeza que tenha feito a ex-namorada da ruiva a trair tantas vezes. Ou seria o jeito espontâneo e carinhoso de Kanae tratar todo mundo? Ou seria o fato da ruiva ser tão atraente para as garotas? Não sabia dizer ao certo. Mas certamente Kaede estava morrendo de ciúmes e inveja de Mio.

Era certo que vez ou outra se encontrava coma garota brigavam. Sasami nuca tinha gostado de Kaede e vice versa. Sasami a odiava por ter feito a tão gentil e honesta Kanae sofrer tanto. Odiava por querer estragar a felicidade de Kanae. E a odiava por brincar com os sentimentos de sua adorada amiga.

Outra coisa que lhe perturbava era Sachiko e Asumi. Sabia que as palavras de Sachiko eram mentiras. Sabia que tinha algo muito mais profundo que interesse financeiro. Sabia que Asumi não odiava Sachiko como dizia odiar. Eram apenas cabeça duras demais.

E para dizer cabeça dura. Tinha Mitsuki e Sakuya. Claro que ouvira que entraram as duas dormindo juntas. Claro que Mitsuki havia lhe contado que beijara Sakuya. E claro que as duas se gostavam, porém para Sakuya, Mitsuki estava apenas cansada demais para pensar.

Ninguém tiraria essa ideia da cabeça de Sakuya. Outro exemplo de cabeça dura eram os pais de Chiharu. Eles diziam que Seiko era perigosa demais para ficar com sua amada filha. Perigosa ou não era algo que Chiharu tinha que decidir e não eles.

Logo a porta era aberta e por ali passava Seiko com seu café da manhã. Pão integral, suco de maçã, queijo, torradas entre outras coisas. Não que quisesse comer tudo aquilo. Mas precisava se alimentar bem, e desperdiçar comida estava fora de questão.

Assim lentamente foi comendo. Claro que obrigou Seiko a comer também. A Seiko comia bastante e trouxera comida como se fosse para ela. Conversavam banalidades. Riam de grande parte das coisas que falavam até que o assunto se tornou Asumi e Sachiko.

- Não é como se eu gostasse dela. Mas não me parece ser má pessoa. – Sasami ditou enquanto tomava um pouco de suco. Seiko engoliu o que mastigava.

- Para mim ela gosta da Asumi, caso contrario Yukino e Yuri não a deixariam chegar perto dela. – Seiko argumentou. – Alias. Para mim todas nós estamos apaixonadas, mas somos idiotas demais. – Sasami riu. Era claro que Seiko lhe estava incluindo.

- Você acha que elas têm chance de se entender? – Sasami desviou o assunto. Sabia que Seiko ia voltar a insistir para pedir a Yorukawa menor em namoro.

- Tanto quanto você e a Sayuri tem. – Seiko declarou pegando o copo e suco.

- Pobre Asumi san. – Sasami lamentou e Seiko rodou os olhos.

- Você realmente não pensa nisso? Uma hora você vai se apaixonar por alguém. E é melhor que seja a Sayuri, já que ela te aceita como você é. – Seiko ditou e Sasami terminou de tomar o suco de seu copo. 

- É claro que um dia eu vou ter que pensar. Mas não agora. Eu nem a conheço direito para começo de conversa. – Sasami afirmou e Seiko sorriu de canto

- Claro, claro. Eu te entendo. – Seiko se levantou da cama. – Mas, eu não conheço nem um por cento da Chiharu e sou apaixonada por ela. Leve isso em conta. – Com isso a ruiva saiu do quarto novamente. Sasami soltou um longo suspiro.

- É claro que já me apaixonei por ela idiota... – Dizer aquilo em voz alta a constrangeu.

oOo

- Asumi. – Sachiko se aproximou da garota com a mão erguida.

- Não vem, hoje não estou com paciência para os seus flertes idiotas. – Asumi estava visivelmente irritada com algo. Sachiko ergueu uma sobrancelha.

- Eu disse que enquanto estivermos em missão eu não ia te provocar. Só quero falar com você a respeito dos últimos dias. E sobre o que conclui. – Sachiko lhe lançou um olhar atravessado. Asumi bufou Teria que aguentar a outra agora. E não estava com paciência, não depois do sonho que tivera. Um sonho nem um pouco casto.

- Diga então. – Asumi respondeu cruzando os braços na frente do peito.

- Eu já falei com a sua mãe. Agora precisamos de cuidado redobrado. Uma vez que dois dos suspeitos já eram. – Sachiko passou o dedo indicador pelo pescoço o que assustou Asumi. Sachiko riu. – Não me olhe com essa cara. – Pediu levantando as mãos em sinal de inocência.

- Suponho que não tenha tido outro jeito não? – Asumi perguntou e Sachiko assentiu.

- De qualquer forma eu vi quem eles pegaram, e tive a certeza que foram as pessoas certas. – Sachiko não parecia feliz com isso.

- E o trabalho ficou quanto? – Asumi perguntou. A menos que quem tivesse matado fosse Sachiko eles deveriam ter cobrado um alto preço.

- Eles me deviam alguns favores. Então não vou cobrar nada. Só peço uma coisa. Fique de olho porque ainda tem duas pessoas da lista vivas. – Sachiko ia andando quando Asumi agarrou seu pulso a obrigando a parar. – O que foi? – Ela perguntou e Asumi ficou olhando para baixo. Mas logo encarou Sachiko.

- Não gosto de ficar devendo favores a você. – Com isso Asumi puxou a mais velha. Os lábios se encontraram rapidamente. Nem um movimento foi feito por nenhuma delas. E quando se separaram Sachiko aprecia surpresa.

- Pelo visto estou saindo no lucro. – A garota mais velha sorriu. – Espero que não seja um alarme falso. – E rindo se afastou de Asumi.

Asumi sorriu passando os dedos por seus lábios. Eram macios e delicados. Definitivamente gostara daqueles lábios...

Notas do Autor:

Enfim...

Tenho a impressão qe se não apressar esse SachiSumi vou ser morta.

Até a Próxima

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