terça-feira, 9 de dezembro de 2014

Riddle of Love: Capítulo XVI

Warning: Shoujo Ai, Yuri


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Notas do capítulo

Então... Vocês viram o ponto de vista e um pouco da Asumi no capítulo passado. 

Agora vamos ver o outro lado da força! Aizawa Sachiko

Respondendo os comentários:

Sayumin: 
Tu se divertiu mesmo hein?
Sim eram aquelas cabeças empalhadas. E sim, acho que a Kanae deve ser imortal para não ter morrido com a pancada....
Sobre a Asumi dizer algo sobre a Sachiko. Bem, a Asumi é a Asumi apenas isso.
Ela não foi estuprada propriamente dito, mas fez sexo sem ter a menor vontade. Apenas foi obrigada a fazer, ou algo assim, mas sem tanta violência física, mais psicológica mesmo, afinal lembre se que para os homens a estética é quase tudo, e a Asumi tem uma gigantesca cicatriz nas costas.  

WataHi:
Nem vou comentar sobre o tombo da Kazu porque não vale a pena morrer por isso...
De todo o "elenco" de Asumi, a Kanae é a mais gente fina que tem lá! Simples, amiga de verdade, justa honrada e digna. Ninguém ganha dela nesses quesitos.
Sobre a Asumi ser idiota... Sim ela é idiota porque ela é extremamente orgulhosa. Apenas é menos orgulhosa com a Kanae. Não a chamaria de tsundere, porque ela não é, mas que as vezes me dá raiva um pouco desse jeito da Asumi me dá. Ela é meio arrogante sim, e muito orgulhosa. Porque se não fosse sua primeira vez teria sido com a Sachiko, e não com um panaca qualquer.

Yuukorin:
Fiz isso porque senão seria fácil a Asumi se apaixonar pela Hikaru e não plea Sachiko.
Kanae é um amor. Definitivamente é a personagem mais digna de amor e de respeito de toda a serie. E sim a Mio tem muita, mas muita sorte de tê-la ao seu lado como namorada, amiga, guarda costas, parceira, seja lá o que for.
Ela não foi estupradaaaaa! Ela foi de idiota com o sentimento de obrigaçao. foi humilhada e tudo mais, mas estuprada não! E sim, ela é uma idiota orgulhosa filha de uma argh! A Asumi me tira do serio, mas a Kazu falou que ela é orgulhosa e cabeça dura, então tentei fazer algo assim.
Tá todo mundo falando que ele vai apanhar... Mas vamos ver o que o futuro reserva para elas.

Ayaya:
AAAAH MAIS UMA! A ASUMI NÃO FOI ESTUPRADAAAAA!
Então... Hikaru não era para chamar a atenção era apenas para ser colocada na história e ser um elo entre a Asumi e a Sachiko...
Kanae realmente é linda maravilhosa *-*
E coloquei o Hiroki porque eu não gosto nem um pouco dele, e acho que como o Koujiro é dez anos mais velho que a Asumi ele não seria tão besta de fazer algo assim. Alias seria muito mais fácil para a Sachiko se for o Hiroki, porque eu acho que ela tem um grande respeito pelo Koujiro...




Capitulo 16: Não me apaixonar por você...

- Vocês deveriam começar a se entender. – Hikaru dizia de braços cruzados. Estava em seu quarto com Sachiko. Sua mãe havia lhe dado uma bronca, mas não a colocara de castigo.

- Sim, sim. E você deveria aprender a ter modos. – Sachiko disse exasperada. – Agora se me der licença ainda tenho aulas para dar. – Era visível a irritação d agarota de cabelos roxo.

- Você já vai? – Era claro que Hikaru havia ficado um pouco triste.

- Ao contrario de você, eu não tenho pais ricos para me sustentar. Alias, eu nem tenho pais. – Aquilo foi como uma tapa na cara de Hikaru. – Esse olhar que você e sua prima me lançam é irritante. Não quero que tenham pena de mim. – Sachiko esbravejou irritada.

- Me desculpe. – Hikaru se encolheu e Sachiko suspirou.

- Não precisa ficar assim também. Apenas pare de se comportar como uma criancinha mimada. Seus pais se preocupam com você. – Mal sabia a garota que os pais de Hikaru estavam ouvindo a conversa do lado pela porta.

- Mas a Yuko chan não é má pessoa! Sachi chan sabe disso. – Hikaru estava com o cenho franzido e Sachiko começou a rir. – Não me diga que ela não é? – Hikaru tinha uma carinha de cachorro sem dono quando perguntou. Aquilo fez Sachiko rir mais ainda.

- Yukino é igual a prima da Isawa. Acho que é quase impossível achar alguém mais honesto e honrado que elas. – Sachiko respondeu e o rosto de Hikaru se iluminou. – Mas, não é como se seus pais fossem me ouvir, Hikaru. – A garota voltou a amuar depois de ouvir aquilo.
 
- Mas você bem que podia tentar. – A garota pediu e Sachiko negou com a cabeça.

- Peça para a sua prima. Talvez ela possa fazer algo a respeito disso. Mas não espere que eu me meta nesse negócio de família. – Viu toda a esperança de Hikaru se esvair. – Serio. Agora eu vou ir que tenho muita coisa para fazer ainda. – Com isso Sachiko abriu a porta. 

- Obrigada, Sachi chan. – A garota de cabelos roxos rodou os olhos. Hikaru era tão infantil às vezes. Mas ela iria sobreviver a aquilo.

- Sim, sim... Apenas não faça mais idiotices tá bom? Aproveite que você tem pais que se preocupam com você. – Não foi surpresa para Sachiko dar um passo para fora do quarto e ver os pais da garota ali. Eles lhe olharam com gratidão. Sachiko apenas fechou a porta e ignorou os dois ali.

 Não precisava da gratidão deles. Não estava fazendo por eles.

Teve que correr ou o diretor do dojo ficaria bravo. Não ia aceitar desculpas de Sachiko. E nem ia acreditar que ela tinha contato com uma família tão rica. Chegara no local antes dele perceber sua ausência. Fez um sinal para que seus alunos guardassem segredo da sua escapada e eles riram. Agindo como se nada tivesse acontecido.

Seus alunos eram crianças de seis há dez anos. Eles adoravam Sachiko. A garota apesar de ser dura muitas vezes, era boa e compreensiva. Tinha paciência para ensinar e também aguentar a bagunça que as crianças faziam. E sempre ensinava valores morais para elas.

Tudo que aprendera fora a vida que lhe ensinara. Sua mãe morreu quando Sachiko tinha oito anos. Seu pai foi preso em seguida. Seu irmão era dez anos mais velho, porém assim que Sachiko entrou para o Ensino médio ele saiu de casa. Seus avós não a queriam por lembrar o homem que matou a filha deles. E do outro lado não queriam uma garota já feita. 

A única coisa que recebia dos seus parentes era desprezo e trabalho. Afinal, quando precisavam de algo era a ela a quem recorriam. Conhecera Yukino e Yuri numa briga. A gangue delas veio implicar com seus alunos. Claro que Sachiko lutou. E quando derrubara todos, Yuri e Yukino apareceram surpresas. Pediram desculpas é claro.

Descobrira muitas coisas em comum com elas. Viraram amigas depois de um tempo. Ambas trabalhavam para manter um padrão de vida. Conhecera Sasami e Seiko das histórias que elas lhe contavam e queria conhece-las também. Pareciam ser pessoas interessantes. 

Quando as vira pela primeira vez Seiko e Sasami estavam com Asumi. Asumi se surpreendera ao ver Sachiko. Claro que a mais velha fizera piadinhas sobre Asumi. Yuukiko foi a primeira a lhe atacar. Desde aquele dia tinha criado birra com aquelas garotas. Elas fariam de tudo para proteger Asumi de Sachiko e aquilo era interessante.

Mesmo que dissesse que suas cantadas eram falsas, sempre tinha um fundo de verdade. Sachiko era apaixonada por Asumi desde que eram crianças. Aquele sentimento nunca deixou seu peito. Nem mesmo quando arranjara um namorado na mesma época que Asumi namorou com um riquinho qualquer. Enjoou se dele tão rápido que a relação não durara nem um mês.

Se matara de estudar para entrar no mesmo colégio que Asumi. Dormia apenas quatro horas diárias para esse feito. E quando estava preste a entrar para o terceiro ano conseguiu a bolsa. Mas aquilo não importava. O importante era Asumi. Sempre negou isso, mas gostava da morena. Não pelo dinheiro. Sachiko sabia respeitar o que era dos outros. Queria conquistar as coisas com seu próprio esforço. Mas mentia para os outros.

Sachiko respirou fundo para separar uma pequena discussão. Caminhou até o fundo da sala e bateu na cabeça de dois garotos que discutiam. Algo como “Eu que vou casar com a Sachiko sensei.” Sachiko só podia rir daquilo.

- Sachiko sensei não vai casar com nenhum de vocês porque não quer ser presa, então parem com isso. – Os dois garotos se encolheram, mas a garota não tentou consertar as coisas.

Foi quando se virou. Ali na porta Sachiko viu os olhos vermelhos de Amaya e Hiko. As duas lhe olharam com um pequeno sorriso no rosto. Não era como se não soubesse que o dojo pertencia a família de Asumi. Afinal, metade daquela cidade pertencia aos Arasawa.

- Boa tarde, Isawa sama, Arasawa sama. – Sachiko cumprimentou fazendo uma reverencia respeitosa. Ambas as mulheres sorriram para si. – Meninos por hoje é isso. Estão dispensados. – Dito isso as crianças agradeceram e correram para pegar suas coisas.

- Fazendo um bom progresso, não Sachiko chan? – Amaya lhe ofereceu um sorriso caloroso e Sachiko corou. Asumi puxara e muito a mulher. 

- Pode se dizer que sim. – Fora educada. – São crianças muito habilidosas. – A garota garantiu fazendo Amaya e Hiko rirem um pouco.

- Ou a professora que é talentosa. – Hiko disse constrangendo Sachiko. 

- Asumi chan disse que não sabe onde é que você trabalha. Achei que já tivesse contado a ela. – Sachiko riu sem graça. Como explicar para elas que não tinha coragem de contar aquilo para Asumi e seu bando?

- Não sei se um dia eu irei dizer isso a ela... – Sachiko coçou a nuca. Sabia que Hiko e Amaya eram boas, mas mesmo assim não queria abusar da sorte.

- Asumi sempre treinou aqui. Me surpreende e muito ela não saber que você ensina aqui. Você está escondendo algo dela? – Amaya ergueu uma sobrancelha e Sachiko se encolheu.

- Na verdade eu não queria falar com ela sobre esse tipo de coisa. – Sachiko coçou a nuca sem jeito. – Eu realmente sou muito grata por terem me dado esse trabalho. Mas não sei como contar que trabalho aqui... – Claro que Amaya sabia da rixa de Sachiko com Asumi. Não que fizesse grande causa disso. Sabia que Sachiko era daquele jeito mesmo.

- Você que escolhe, Sachiko chan. – Amaya deu de ombros. – Mas uma hora a Asumi vai descobrir. – Só de pensar naquilo fazia Sachiko sentir um calafrio.

- Mas deixando isso de lado. Viemos perguntar como anda o seu plano. – Hiko foi quem quebrou a tensão. Sachiko deu um pequeno sorriso.

- Vamos para a sala. Ai eu faço um chá e conversamos. – A garota ofereceu e foi aceito pelas duas mulheres.

- Então você já conseguiu pegá-los? – Amaya perguntava bebericando a bebida quente. Sachiko assentiu com a cabeça. – E como fez isso? – A mulher perguntou interessada.

-Aratame foi fácil. Usei boatos sobre Sayuri estar atrás dele. Meu bando agiu depois disso. Já o Nishima sensei, bem, tive que usar uma isca real, então me lembrei de uma garota que eles flertava. Depois disso Yoru fez o trabalho sujo. – A garota ditou relaxadamente.

- Você viu? – Hiko perguntou tensa. Sachiko não era uma pessoa tão boa, mas se preocupava com a outra.

- Sim. E me encarreguei de conferir se eles realmente estavam mortos. Mas me atreveria a dizer que as coisas ainda estão mornas. – Tomou um grande gole de seu chá.

- Mornas? – Amaya perguntou com uma sobrancelha erguida.

- Ainda há dois suspeitos vivos... E digamos que paixão às vezes pode ser algo perigoso e descontrolado. – A garota respondeu olhando para as próprias mãos. – Ela nos faz perder o controle... – Murmurou a ultima parte.

- Me diga Sachiko chan, por que está ajudando a Asumi? – Amaya estava seria e Sachiko riu. – Não me responda pontos. – A mulher estreitou os olhos quando Sachiko riu mais.

- A paixão as vezes nos faz agir como idiotas... – Foi a resposta que Amaya ganhara. Seus olhos se arregalaram quando ouviu aquela sentença.

- Isso quer dizer que... – Hiko estava surpresa.

- Isso é algo sem importância alguma no momento. – Sachiko cortou a conversa. Mesmo que tentasse soar mal educada.

- Espere, Sachiko chan. – Amaya pediu e a garota olhou serio para a mulher. – Você não está brincando novamente, está? – Amaya perguntou mantendo sua seriedade.

- É serio. É tão serio quanto quando eu disse que meu pai matou minha mãe envenenada e meu irmão me abandou a própria sorte. – Sachiko ditou relaxadamente e Amaya começou a pensar. 

- É estranho você estar dizendo isso primeiro para a Amaya nee san e não para a Asumi chan. Normalmente é o contrario. – Hiko comentou achando graça nas bochechas coradas de Sachiko. Claro que a adolescente jamais iria se declarar para sua sobrinha.

- Mas voltando ao assunto. – Sachiko se recompôs. – Acho que seria bom manter as coisas quentes como estão. Precaução nunca é demais. –Sachiko tinha razão naquilo.

- Kaka sama! – Asumi apareceu na porta. Sachiko se jogou para o outro lado do sofá para se esconder. A garota de olhos vermelhos não sabia quem era apenas estranhou. – Ué? O que...?  Deixa quieto. – Asumi olhou para sua mãe.

- Kaka sama disse que ia conversar com Sachiko. Mas o porteiro disse que a senhora estava aqui... O que veio fazer? – Perguntou sem entender. Amaya e Hiko se entre olharam.

- Depois de falar com ela viemos para cá. – Amaya inventou uma desculpa qualquer.
- A encontramos a poucos metros daqui. Então viemos tomar chá com a sensei. – Amaya deu uma cotovelada em Hiko que se calou.

- A famosa e talentosa sensei do dojo... Foi essa que pulou para trás do sofá? – Asumi deu um passo para dentro da sala.

- Não se aproxime Ojou san. – Sachiko ditou mudando sua voz. Asumi levantou uma sobrancelha.  – Eu sou indigna de ser vista por vossa senhoria. – Hiko segurou o riso. Até onde Sachiko iria para esconder que trabalhava ali afinal?
- Não penso isso. Então não se preocupe. – Asumi deu mais um passo.
- Não Ojou san. Eu não quero olhar para a vossa senhoria e depois ser punida pela entidades divinas. – A única coisa que passara na mente de Asumi foi: Aquela sensei era louca.
- Eu não sou alguém tão importante assim. – Asumi deu mais um passo e Sachiko começou a suar frio.
- Asumi chan! – Yuri simplesmente abraçara a morena por trás. – O que você faz por aqui? – Sachiko deu uma espiada e Yuri fez um sinal para a outra sair correndo. – Não sabia que frequentava dojos. – Yuri disse alegremente. Sachiko fez uma reverencia respeitosa antes de correr pelo corredor o mais silenciosamente possível.
- Eu vim conferir os treinos. Mas parece que ele acabaram mais cedo hoje. Acho que é porque a Kaka sama e a Hiko oba sama estão aqui falando com a sensei. – Asumi explicou para a ruiva que agora a segurava pelos ombros. – E você? – Perguntou intersaada
- Hm... Eu vim ver a sensei. – Yuri grunhiu e sorriu mais abertamente. – A sensei daqui é incrível! Ela é super jovem e muuuuuito bonita! Além de ser habilidosa. – Yuri ressaltou o muito bonita.
- Eu preciso ver. – Asumi se soltou de Yuri e correu em direção do sofá. Porém não tinha ninguém ali. Nesse mesmo momento Sachiko passava correndo do lado de fora indo em direção ao portão o mais rápido que podia. – O que...? – Asumi estava desentendida.

- Ela é um pouco tímida Asumi. Aproveitou que você não estava vendo e foi embora o mais rápido que pode. – Amaya dizia sorrindo sem graça com uma gota na cabeça. 

- Mas Yuri san, você já viu ela não? Ela também teve vergonha de você? – Yuri foi obrigada pensar rápido. Não era habituada a inventar desculpas.

- Bem... A Yuki e eu estávamos passando quando a vimos treinando. – Yuri evitou olhar nos olhos de Asumi. – E eu pense “uwaa como ela é bonita.” Ficamos olhando por um bom tempo até ela cortar algumas folhas que caiam. – Não era mentira em tudo. Haviam visto Sachiko fazer coisas assim antes de se tornarem amigas.

- Você já saiu com ela? – A pergunta de Asumi fora na lata. Yuri coçou a nuca sem jeito. Era claro que havia flertado Sachiko. Mas levara um fora.

- Ela não me quis... – Disse sem jeito e Asumi balançou a cabeça em entendimento. – A Sa... – Yuri mordeu a língua propositalmente para não dizer o nome da outra. – A sensei é uma pessoa muito rígida e que é perdidamente apaixonada por uma certa garota. – Yuri se corrigiu depois de um tempo.
- Você mordeu a língua? – Asumi perguntou erguendo uma sobrancelha.

- Fazer o que... – Yuri ergueu os ombros e Asumi resolveu ignorara ruiva.

Sachiko corria pelas ruas como se sua vida dependesse disso. De fato dependia. Pegara suas roupas as pressas e estava correndo ainda de Happi e Hakama. Alias, Asumi sempre ia apenas aos domingos para o dojo. Justamente quando não tinha que dar aulas.

Parou de correr quando estava bem longe do local. Sua respiração descompassada. Colocou a mão sobre o peito. O medo de ser pega gritava no fundo da sua alma. Não que estivesse fazendo algo errado. Mas não queria que Asumi descobrisse onde trabalhava. Não estava disposta a arriscar a vida que levava. Não por uma coisa assim.

Dali até sua casa não era tão longe. Sachiko fez o caminho andando. As pessoas passavam por ela. Lhe lançavam olhares de estranhamento. Algumas meninas conversavam e davam risinhos ou gritinho. Alguns garotos paralisavam no lugar. O que um happi e um hakama não faziam. Sachiko ao menos se importou. Não lhe importava os outros.

Logo estava entrando em sua casa. Não era uma casa grande. Mas era grande para alguém morar sozinho. Dois andares. Três banheiros. Banho ao ar livre. Oito quartos. Uma cozinha gigante. Sala de jantar. Sala de jogos. Sala de estar. Sala de vídeo. Tudo isso porque sua mãe era rica. Mas a maior parte da herança estava confiscada.

Sachiko não fazia nada ali. Limpava as coisas uma vez por semana. Cozinhava todos os dias. Apesar de ser sem graça cozinhar para apenas uma pessoa. Mas comer em casa economizava dinheiro. O Banho ao ar livre nunca fora usado depois que sua mãe morrera. O quarto de seus pais nunca mais foi aberto, provavelmente estava coberto de poeira.

Sachiko, além da cozinha, banheiros e do seu quarto, só se dignava a limpar o quarto de hospedes por causa de Yuri que vinha nos finais de semanas. Quando Yuri vinha, ela que limpava a sala de estar e a de jogos. Yuri sempre queria tomar banho ao ar livre, mas Sachiko nunca permitiu. Encher aquele lugar de agua era algo caro demais.

Subiu até seu quarto. Colocou uma roupa confortável. Se jogou em sua cama. Talvez devesse começar a fazer o jantar. Só para não ficar doente uma vez que estava sem fome.

Soltou um longo suspiro. Estava perdida. Estava perdida e irreversivelmente apaixonada por Asumi. Mesmo que Yuri estivesse tentando lhe ajudar sentira ciúmes. Ciúmes de Yuri estar tocando alguém que jamais iria tocar.

Asumi era tudo que queria. Os olhos vermelhos como rubis. Pareciam tão quentes quanto fogo. A pele branca ficava mais pálida por causa dos longos e lisos cabelos negros. Os sorrisos bonitos que nunca seriam dirigidos a si, mas que amava tanto. Não percebeu quando foi que se perdeu em pensamentos. Mas quando viu o relógio já era tarde. Tarde demais para jantar.

Saiu da cama e foi tomar banho. Pela milésima alguma coisa vez perdera a noção do tempo pensando em Asumi... Até quando iria desejar algo que jamais teria?

Notas do autor:
Ai está o capitulo da Sachiko...

Um pouco de confusão como sempre, mas log logo vocês terão o que querem huhuhu  

Até a próxima

4 comentários:

  1. Sabe... É meio estranho pensar que a Sachiko aos seus dezoito anos não tenha desejo carnal pela Asumi. Pelo menos nada assim passou pela cabeça da Sachiko. Geralmente as pessoas tendem a imaginar muito esse tipo de coisa nessa idade.

    Eu vejo também que a Sachiko tem uma especie de devoção pela a Asumi. O jeito que ela descreve a Asumi é algo muito chamativo. O que deixa a Asumi grande.

    Os sentimentos da Sachiko parecem ser puros e verdadeiros, tanto que ela teve a coragem de admitir para a Amaya sama como ela se sente...

    Como sempre uma pitada de comédia não é?

    Sachiko realmente é incrivel por conseguir esconder isso por tanto tempo, mas eu acho que na idade delas ela deveria se arriscar mais, a vida é apenas uma e nunca se sabe quanto tempo ela pode ter.

    Fica a dica XP

    Pois bem, Sachiko, espero que você seja mais ofensiva na próxima vez e também sincera.


    Bjos
    T+
    Sayumin

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  2. Okay okay... Bem mas onde as provocações entram? Na covardia dela em se declarar?

    A Sachiko é linda, super confiável, e pelo visto responsável. Não vejo onde está o problema de estar em amores pela Asumi. E mesmo que eu não fosse apaixonada pela Sachiko não teria coragem de recusar sem antes tentar. Agora a Asumi é loucamente apaixonada por ela, talvez se ela tiver mais coragem...

    Ah é respondendo a sua pergunta do capítulo anterior... Eu acho que a Asumi vai se declarar primeiro. E também que o primeiro beijo vai ser iniciativa da morena.

    Enfim...
    Mas o que essa doida faz para manter as coisas em segredo hein? Alias a Yuri agarrando a Asumi? Se eu fosse a Sachiko teria batido na ruiva, se bem que foi para lhe ajudar... Mas mesmo assim. Sentir ciúmes é normal eu acho...

    E como a Sayumin disse ai em cima, a vida é uma só. Acho que o amor é o tipo de sentimento que deve ser revelado, mesmo que mão seja correspondido. Porque como a Kazu pensa, se é de verdade, porque esconder?


    Então, vou indo.
    Até a próxima, Suzu
    Take Care

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  3. Quantas vezes eu entro nesse Blog por semana? OMG!

    Eu estive pensando Suzu...

    Esse SachiSumi não está um pouco parado demais não?

    Tá pior que SasaYuri meu Santo!

    Outra coisa, se a Sachiko se sente dessa forma, ela deveria demonstrar em vez de distorcer mais ainda e piorar sua situação.

    Além disso explicou muita coisa... Fiquei me perguntando sobre a família da Sachiko. Ela me parece bem responsável. E sinto um pouco de pena dela. Uma coisa sobre ela que me deixou curiosa foi... Esse bando...

    Enfim... Acho que talvez passou batido porque o tópico era como a Sachiko se sente, mas o Nishima Sei foi para o Saco!!!!

    A Asumi disse que a Sachiko não era um pessoa tão boa, mas eu acho que sim, a Sachiko é uma pessoa boa. A Asumi que não a conhece direito. Mesmo ela usando seus Wariguchi para responder os outros, ou respondendo com enigmas. Ela foi muito legal com a Hikaru mesmo sendo seca e sarcástica... Ela me lembra a Kazu...

    Enfim.... Ela é uma boa pessoa da sua forma.

    Espero que essas duas possam se entender logo.

    Bjão
    Cuide Se

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  4. Eu estou tentando enteder os sentimentos da Sachiko, mas infelizmente não consigo...

    Ela é apaixonada? Eu realmente não entendo essa parte. é fácil dizer que ela é apaixonada, mas agir como uma idiota também faz parte desse processo? Por que por Deus! Ela age como uma débil mental as vezes.

    Por que ela não conta de uma vez onde trabalha? E gente! Eu preciso de mais um pouco de SachiSumi!!!

    Agora eu estava vendo uns doujins e imagens... O povo vai shippar as meninas do Asumi com todo mundo T.T MAS PARA MIM VAI SER SEMPRE SACHISUMI, apesar de achar que não vai ter tanta gente shippando elas.

    Pois bem...

    Acho que a Asumi deveria se declarar logo, ou então a Sachiko. Elas vão ficar nisso até quando? Ou será que são tão densas assim para não perceber os sentimentos que uma nutre pela outra e vice versa? Porque tenha paciencia com essas meninas u.u

    Vou indo

    Bye Bye

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Obrigada por ler até aqui ^^

Agora, faça uma idiota feliz e mande um comentário!

Algumas regrinhas básica...

Não me xinguem
Não xinguem os outros.
Criticas construtivas são sempre bem vindas...
Não me responsabilizo pelo que as pessoas que comentarem dizem...

Obrigada mais uma vez