Warning: Shoujo Ai, Yuri
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Notas do capítulo
Então... Vocês viram o ponto de vista e um pouco da Asumi no capítulo passado.
Agora vamos ver o outro lado da força! Aizawa Sachiko
Respondendo os comentários:
Sayumin:
Tu se divertiu mesmo hein?
Sim eram aquelas cabeças empalhadas. E sim, acho que a Kanae deve ser imortal para não ter morrido com a pancada....
Sobre a Asumi dizer algo sobre a Sachiko. Bem, a Asumi é a Asumi apenas isso.
Ela não foi estuprada propriamente dito, mas fez sexo sem ter a menor vontade. Apenas foi obrigada a fazer, ou algo assim, mas sem tanta violência física, mais psicológica mesmo, afinal lembre se que para os homens a estética é quase tudo, e a Asumi tem uma gigantesca cicatriz nas costas.
WataHi:
Nem vou comentar sobre o tombo da Kazu porque não vale a pena morrer por isso...
De todo o "elenco" de Asumi, a Kanae é a mais gente fina que tem lá! Simples, amiga de verdade, justa honrada e digna. Ninguém ganha dela nesses quesitos.
Sobre a Asumi ser idiota... Sim ela é idiota porque ela é extremamente orgulhosa. Apenas é menos orgulhosa com a Kanae. Não a chamaria de tsundere, porque ela não é, mas que as vezes me dá raiva um pouco desse jeito da Asumi me dá. Ela é meio arrogante sim, e muito orgulhosa. Porque se não fosse sua primeira vez teria sido com a Sachiko, e não com um panaca qualquer.
Yuukorin:
Fiz isso porque senão seria fácil a Asumi se apaixonar pela Hikaru e não plea Sachiko.
Kanae é um amor. Definitivamente é a personagem mais digna de amor e de respeito de toda a serie. E sim a Mio tem muita, mas muita sorte de tê-la ao seu lado como namorada, amiga, guarda costas, parceira, seja lá o que for.
Ela não foi estupradaaaaa! Ela foi de idiota com o sentimento de obrigaçao. foi humilhada e tudo mais, mas estuprada não! E sim, ela é uma idiota orgulhosa filha de uma argh! A Asumi me tira do serio, mas a Kazu falou que ela é orgulhosa e cabeça dura, então tentei fazer algo assim.
Tá todo mundo falando que ele vai apanhar... Mas vamos ver o que o futuro reserva para elas.
Ayaya:
AAAAH MAIS UMA! A ASUMI NÃO FOI ESTUPRADAAAAA!
Então... Hikaru não era para chamar a atenção era apenas para ser colocada na história e ser um elo entre a Asumi e a Sachiko...
Kanae realmente é linda maravilhosa *-*
E coloquei o Hiroki porque eu não gosto nem um pouco dele, e acho que como o Koujiro é dez anos mais velho que a Asumi ele não seria tão besta de fazer algo assim. Alias seria muito mais fácil para a Sachiko se for o Hiroki, porque eu acho que ela tem um grande respeito pelo Koujiro...
Capitulo
16: Não me apaixonar por você...
-
Vocês deveriam começar a se entender. – Hikaru dizia de braços cruzados. Estava
em seu quarto com Sachiko. Sua mãe havia lhe dado uma bronca, mas não a
colocara de castigo.
-
Sim, sim. E você deveria aprender a ter modos. – Sachiko disse exasperada. –
Agora se me der licença ainda tenho aulas para dar. – Era visível a irritação d
agarota de cabelos roxo.
-
Você já vai? – Era claro que Hikaru havia ficado um pouco triste.
-
Ao contrario de você, eu não tenho pais ricos para me sustentar. Alias, eu nem
tenho pais. – Aquilo foi como uma tapa na cara de Hikaru. – Esse olhar que você
e sua prima me lançam é irritante. Não quero que tenham pena de mim. – Sachiko
esbravejou irritada.
-
Me desculpe. – Hikaru se encolheu e Sachiko suspirou.
-
Não precisa ficar assim também. Apenas pare de se comportar como uma criancinha
mimada. Seus pais se preocupam com você. – Mal sabia a garota que os pais de
Hikaru estavam ouvindo a conversa do lado pela porta.
-
Mas a Yuko chan não é má pessoa! Sachi chan sabe disso. – Hikaru estava com o
cenho franzido e Sachiko começou a rir. – Não me diga que ela não é? – Hikaru
tinha uma carinha de cachorro sem dono quando perguntou. Aquilo fez Sachiko rir
mais ainda.
-
Yukino é igual a prima da Isawa. Acho que é quase impossível achar alguém mais
honesto e honrado que elas. – Sachiko respondeu e o rosto de Hikaru se
iluminou. – Mas, não é como se seus pais fossem me ouvir, Hikaru. – A garota
voltou a amuar depois de ouvir aquilo.
-
Mas você bem que podia tentar. – A garota pediu e Sachiko negou com a cabeça.
-
Peça para a sua prima. Talvez ela possa fazer algo a respeito disso. Mas não
espere que eu me meta nesse negócio de família. – Viu toda a esperança de
Hikaru se esvair. – Serio. Agora eu vou ir que tenho muita coisa para fazer
ainda. – Com isso Sachiko abriu a porta.
-
Obrigada, Sachi chan. – A garota de cabelos roxos rodou os olhos. Hikaru era
tão infantil às vezes. Mas ela iria sobreviver a aquilo.
-
Sim, sim... Apenas não faça mais idiotices tá bom? Aproveite que você tem pais
que se preocupam com você. – Não foi surpresa para Sachiko dar um passo para
fora do quarto e ver os pais da garota ali. Eles lhe olharam com gratidão.
Sachiko apenas fechou a porta e ignorou os dois ali.
Não precisava da gratidão
deles. Não estava fazendo por eles.
Teve
que correr ou o diretor do dojo ficaria bravo. Não ia aceitar desculpas de
Sachiko. E nem ia acreditar que ela tinha contato com uma família tão rica.
Chegara no local antes dele perceber sua ausência. Fez um sinal para que seus
alunos guardassem segredo da sua escapada e eles riram. Agindo como se nada
tivesse acontecido.
Seus
alunos eram crianças de seis há dez anos. Eles adoravam Sachiko. A garota
apesar de ser dura muitas vezes, era boa e compreensiva. Tinha paciência para
ensinar e também aguentar a bagunça que as crianças faziam. E sempre ensinava
valores morais para elas.
Tudo
que aprendera fora a vida que lhe ensinara. Sua mãe morreu quando Sachiko tinha
oito anos. Seu pai foi preso em seguida. Seu irmão era dez anos mais velho,
porém assim que Sachiko entrou para o Ensino médio ele saiu de casa. Seus avós
não a queriam por lembrar o homem que matou a filha deles. E do outro lado não
queriam uma garota já feita.
A
única coisa que recebia dos seus parentes era desprezo e trabalho. Afinal,
quando precisavam de algo era a ela a quem recorriam. Conhecera Yukino e Yuri
numa briga. A gangue delas veio implicar com seus alunos. Claro que Sachiko
lutou. E quando derrubara todos, Yuri e Yukino apareceram surpresas. Pediram
desculpas é claro.
Descobrira
muitas coisas em comum com elas. Viraram amigas depois de um tempo. Ambas
trabalhavam para manter um padrão de vida. Conhecera Sasami e Seiko das
histórias que elas lhe contavam e queria conhece-las também. Pareciam ser
pessoas interessantes.
Quando
as vira pela primeira vez Seiko e Sasami estavam com Asumi. Asumi se
surpreendera ao ver Sachiko. Claro que a mais velha fizera piadinhas sobre
Asumi. Yuukiko foi a primeira a lhe atacar. Desde aquele dia tinha criado birra
com aquelas garotas. Elas fariam de tudo para proteger Asumi de Sachiko e
aquilo era interessante.
Mesmo
que dissesse que suas cantadas eram falsas, sempre tinha um fundo de verdade.
Sachiko era apaixonada por Asumi desde que eram crianças. Aquele sentimento
nunca deixou seu peito. Nem mesmo quando arranjara um namorado na mesma época
que Asumi namorou com um riquinho qualquer. Enjoou se dele tão rápido que a
relação não durara nem um mês.
Se
matara de estudar para entrar no mesmo colégio que Asumi. Dormia apenas quatro
horas diárias para esse feito. E quando estava preste a entrar para o terceiro
ano conseguiu a bolsa. Mas aquilo não importava. O importante era Asumi. Sempre
negou isso, mas gostava da morena. Não pelo dinheiro. Sachiko sabia respeitar o
que era dos outros. Queria conquistar as coisas com seu próprio esforço. Mas
mentia para os outros.
Sachiko
respirou fundo para separar uma pequena discussão. Caminhou até o fundo da sala
e bateu na cabeça de dois garotos que discutiam. Algo como “Eu que vou casar
com a Sachiko sensei.” Sachiko só podia rir daquilo.
-
Sachiko sensei não vai casar com nenhum de vocês porque não quer ser presa,
então parem com isso. – Os dois garotos se encolheram, mas a garota não tentou
consertar as coisas.
Foi
quando se virou. Ali na porta Sachiko viu os olhos vermelhos de Amaya e Hiko.
As duas lhe olharam com um pequeno sorriso no rosto. Não era como se não
soubesse que o dojo pertencia a família de Asumi. Afinal, metade daquela cidade
pertencia aos Arasawa.
-
Boa tarde, Isawa sama, Arasawa sama. – Sachiko cumprimentou fazendo uma
reverencia respeitosa. Ambas as mulheres sorriram para si. – Meninos por hoje é
isso. Estão dispensados. – Dito isso as crianças agradeceram e correram para
pegar suas coisas.
-
Fazendo um bom progresso, não Sachiko chan? – Amaya lhe ofereceu um sorriso
caloroso e Sachiko corou. Asumi puxara e muito a mulher.
-
Pode se dizer que sim. – Fora educada. – São crianças muito habilidosas. – A
garota garantiu fazendo Amaya e Hiko rirem um pouco.
-
Ou a professora que é talentosa. – Hiko disse constrangendo Sachiko.
-
Asumi chan disse que não sabe onde é que você trabalha. Achei que já tivesse
contado a ela. – Sachiko riu sem graça. Como explicar para elas que não tinha
coragem de contar aquilo para Asumi e seu bando?
-
Não sei se um dia eu irei dizer isso a ela... – Sachiko coçou a nuca. Sabia que
Hiko e Amaya eram boas, mas mesmo assim não queria abusar da sorte.
-
Asumi sempre treinou aqui. Me surpreende e muito ela não saber que você ensina
aqui. Você está escondendo algo dela? – Amaya ergueu uma sobrancelha e Sachiko
se encolheu.
-
Na verdade eu não queria falar com ela sobre esse tipo de coisa. – Sachiko
coçou a nuca sem jeito. – Eu realmente sou muito grata por terem me dado esse
trabalho. Mas não sei como contar que trabalho aqui... – Claro que Amaya sabia
da rixa de Sachiko com Asumi. Não que fizesse grande causa disso. Sabia que
Sachiko era daquele jeito mesmo.
-
Você que escolhe, Sachiko chan. – Amaya deu de ombros. – Mas uma hora a Asumi
vai descobrir. – Só de pensar naquilo fazia Sachiko sentir um calafrio.
-
Mas deixando isso de lado. Viemos perguntar como anda o seu plano. – Hiko foi
quem quebrou a tensão. Sachiko deu um pequeno sorriso.
-
Vamos para a sala. Ai eu faço um chá e conversamos. – A garota ofereceu e foi
aceito pelas duas mulheres.
-
Então você já conseguiu pegá-los? – Amaya perguntava bebericando a bebida
quente. Sachiko assentiu com a cabeça. – E como fez isso? – A mulher perguntou
interessada.
-Aratame
foi fácil. Usei boatos sobre Sayuri estar atrás dele. Meu bando agiu depois
disso. Já o Nishima sensei, bem, tive que usar uma isca real, então me lembrei
de uma garota que eles flertava. Depois disso Yoru fez o trabalho sujo. – A
garota ditou relaxadamente.
-
Você viu? – Hiko perguntou tensa. Sachiko não era uma pessoa tão boa, mas se
preocupava com a outra.
-
Sim. E me encarreguei de conferir se eles realmente estavam mortos. Mas me
atreveria a dizer que as coisas ainda estão mornas. – Tomou um grande gole de
seu chá.
-
Mornas? – Amaya perguntou com uma sobrancelha erguida.
-
Ainda há dois suspeitos vivos... E digamos que paixão às vezes pode ser algo
perigoso e descontrolado. – A garota respondeu olhando para as próprias mãos. –
Ela nos faz perder o controle... – Murmurou a ultima parte.
-
Me diga Sachiko chan, por que está ajudando a Asumi? – Amaya estava seria e
Sachiko riu. – Não me responda pontos. – A mulher estreitou os olhos quando
Sachiko riu mais.
- A
paixão as vezes nos faz agir como idiotas... – Foi a resposta que Amaya
ganhara. Seus olhos se arregalaram quando ouviu aquela sentença.
-
Isso quer dizer que... – Hiko estava surpresa.
-
Isso é algo sem importância alguma no momento. – Sachiko cortou a conversa.
Mesmo que tentasse soar mal educada.
-
Espere, Sachiko chan. – Amaya pediu e a garota olhou serio para a mulher. –
Você não está brincando novamente, está? – Amaya perguntou mantendo sua seriedade.
- É
serio. É tão serio quanto quando eu disse que meu pai matou minha mãe
envenenada e meu irmão me abandou a própria sorte. – Sachiko ditou
relaxadamente e Amaya começou a pensar.
- É
estranho você estar dizendo isso primeiro para a Amaya nee san e não para a
Asumi chan. Normalmente é o contrario. – Hiko comentou achando graça nas
bochechas coradas de Sachiko. Claro que a adolescente jamais iria se declarar
para sua sobrinha.
-
Mas voltando ao assunto. – Sachiko se recompôs. – Acho que seria bom manter as
coisas quentes como estão. Precaução nunca é demais. –Sachiko tinha razão
naquilo.
-
Kaka sama! – Asumi apareceu na porta. Sachiko se jogou para o outro lado do
sofá para se esconder. A garota de olhos vermelhos não sabia quem era apenas
estranhou. – Ué? O que...? Deixa quieto.
– Asumi olhou para sua mãe.
-
Kaka sama disse que ia conversar com Sachiko. Mas o porteiro disse que a
senhora estava aqui... O que veio fazer? – Perguntou sem entender. Amaya e Hiko
se entre olharam.
-
Depois de falar com ela viemos para cá. – Amaya inventou uma desculpa qualquer.
- A
encontramos a poucos metros daqui. Então viemos tomar chá com a sensei. – Amaya
deu uma cotovelada em Hiko que se calou.
- A
famosa e talentosa sensei do dojo... Foi essa que pulou para trás do sofá? –
Asumi deu um passo para dentro da sala.
-
Não se aproxime Ojou san. – Sachiko ditou mudando sua voz. Asumi levantou uma
sobrancelha. – Eu sou indigna de ser
vista por vossa senhoria. – Hiko segurou o riso. Até onde Sachiko iria para
esconder que trabalhava ali afinal?
-
Não penso isso. Então não se preocupe. – Asumi deu mais um passo.
-
Não Ojou san. Eu não quero olhar para a vossa senhoria e depois ser punida pela
entidades divinas. – A única coisa que passara na mente de Asumi foi: Aquela
sensei era louca.
-
Eu não sou alguém tão importante assim. – Asumi deu mais um passo e Sachiko
começou a suar frio.
-
Asumi chan! – Yuri simplesmente abraçara a morena por trás. – O que você faz por
aqui? – Sachiko deu uma espiada e Yuri fez um sinal para a outra sair correndo.
– Não sabia que frequentava dojos. – Yuri disse alegremente. Sachiko fez uma
reverencia respeitosa antes de correr pelo corredor o mais silenciosamente
possível.
-
Eu vim conferir os treinos. Mas parece que ele acabaram mais cedo hoje. Acho
que é porque a Kaka sama e a Hiko oba sama estão aqui falando com a sensei. –
Asumi explicou para a ruiva que agora a segurava pelos ombros. – E você? –
Perguntou intersaada
- Hm...
Eu vim ver a sensei. – Yuri grunhiu e sorriu mais abertamente. – A sensei daqui
é incrível! Ela é super jovem e muuuuuito bonita! Além de ser habilidosa. –
Yuri ressaltou o muito bonita.
-
Eu preciso ver. – Asumi se soltou de Yuri e correu em direção do sofá. Porém
não tinha ninguém ali. Nesse mesmo momento Sachiko passava correndo do lado de
fora indo em direção ao portão o mais rápido que podia. – O que...? – Asumi
estava desentendida.
-
Ela é um pouco tímida Asumi. Aproveitou que você não estava vendo e foi embora
o mais rápido que pode. – Amaya dizia sorrindo sem graça com uma gota na
cabeça.
-
Mas Yuri san, você já viu ela não? Ela também teve vergonha de você? – Yuri foi
obrigada pensar rápido. Não era habituada a inventar desculpas.
-
Bem... A Yuki e eu estávamos passando quando a vimos treinando. – Yuri evitou
olhar nos olhos de Asumi. – E eu pense “uwaa como ela é bonita.” Ficamos
olhando por um bom tempo até ela cortar algumas folhas que caiam. – Não era
mentira em tudo. Haviam visto Sachiko fazer coisas assim antes de se tornarem
amigas.
-
Você já saiu com ela? – A pergunta de Asumi fora na lata. Yuri coçou a nuca sem
jeito. Era claro que havia flertado Sachiko. Mas levara um fora.
-
Ela não me quis... – Disse sem jeito e Asumi balançou a cabeça em entendimento.
– A Sa... – Yuri mordeu a língua propositalmente para não dizer o nome da
outra. – A sensei é uma pessoa muito rígida e que é perdidamente apaixonada por
uma certa garota. – Yuri se corrigiu depois de um tempo.
-
Você mordeu a língua? – Asumi perguntou erguendo uma sobrancelha.
-
Fazer o que... – Yuri ergueu os ombros e Asumi resolveu ignorara ruiva.
Sachiko
corria pelas ruas como se sua vida dependesse disso. De fato dependia. Pegara
suas roupas as pressas e estava correndo ainda de Happi e Hakama. Alias, Asumi
sempre ia apenas aos domingos para o dojo. Justamente quando não tinha que dar
aulas.
Parou
de correr quando estava bem longe do local. Sua respiração descompassada.
Colocou a mão sobre o peito. O medo de ser pega gritava no fundo da sua alma.
Não que estivesse fazendo algo errado. Mas não queria que Asumi descobrisse
onde trabalhava. Não estava disposta a arriscar a vida que levava. Não por uma
coisa assim.
Dali
até sua casa não era tão longe. Sachiko fez o caminho andando. As pessoas
passavam por ela. Lhe lançavam olhares de estranhamento. Algumas meninas
conversavam e davam risinhos ou gritinho. Alguns garotos paralisavam no lugar.
O que um happi e um hakama não faziam. Sachiko ao menos se importou. Não lhe
importava os outros.
Logo
estava entrando em sua casa. Não era uma casa grande. Mas era grande para
alguém morar sozinho. Dois andares. Três banheiros. Banho ao ar livre. Oito
quartos. Uma cozinha gigante. Sala de jantar. Sala de jogos. Sala de estar.
Sala de vídeo. Tudo isso porque sua mãe era rica. Mas a maior parte da herança
estava confiscada.
Sachiko
não fazia nada ali. Limpava as coisas uma vez por semana. Cozinhava todos os
dias. Apesar de ser sem graça cozinhar para apenas uma pessoa. Mas comer em
casa economizava dinheiro. O Banho ao ar livre nunca fora usado depois que sua
mãe morrera. O quarto de seus pais nunca mais foi aberto, provavelmente estava
coberto de poeira.
Sachiko,
além da cozinha, banheiros e do seu quarto, só se dignava a limpar o quarto de
hospedes por causa de Yuri que vinha nos finais de semanas. Quando Yuri vinha,
ela que limpava a sala de estar e a de jogos. Yuri sempre queria tomar banho ao
ar livre, mas Sachiko nunca permitiu. Encher aquele lugar de agua era algo caro
demais.
Subiu
até seu quarto. Colocou uma roupa confortável. Se jogou em sua cama. Talvez
devesse começar a fazer o jantar. Só para não ficar doente uma vez que estava
sem fome.
Soltou
um longo suspiro. Estava perdida. Estava perdida e irreversivelmente apaixonada
por Asumi. Mesmo que Yuri estivesse tentando lhe ajudar sentira ciúmes. Ciúmes
de Yuri estar tocando alguém que jamais iria tocar.
Asumi
era tudo que queria. Os olhos vermelhos como rubis. Pareciam tão quentes quanto
fogo. A pele branca ficava mais pálida por causa dos longos e lisos cabelos
negros. Os sorrisos bonitos que nunca seriam dirigidos a si, mas que amava
tanto. Não percebeu quando foi que se perdeu em pensamentos. Mas quando viu o
relógio já era tarde. Tarde demais para jantar.
Saiu
da cama e foi tomar banho. Pela milésima alguma coisa vez perdera a noção do
tempo pensando em Asumi... Até quando iria desejar algo que jamais teria?
Notas do autor:
Ai está o capitulo da Sachiko...
Um pouco de confusão como sempre, mas log logo vocês terão o que querem huhuhu
Até a próxima
Sabe... É meio estranho pensar que a Sachiko aos seus dezoito anos não tenha desejo carnal pela Asumi. Pelo menos nada assim passou pela cabeça da Sachiko. Geralmente as pessoas tendem a imaginar muito esse tipo de coisa nessa idade.
ResponderExcluirEu vejo também que a Sachiko tem uma especie de devoção pela a Asumi. O jeito que ela descreve a Asumi é algo muito chamativo. O que deixa a Asumi grande.
Os sentimentos da Sachiko parecem ser puros e verdadeiros, tanto que ela teve a coragem de admitir para a Amaya sama como ela se sente...
Como sempre uma pitada de comédia não é?
Sachiko realmente é incrivel por conseguir esconder isso por tanto tempo, mas eu acho que na idade delas ela deveria se arriscar mais, a vida é apenas uma e nunca se sabe quanto tempo ela pode ter.
Fica a dica XP
Pois bem, Sachiko, espero que você seja mais ofensiva na próxima vez e também sincera.
Bjos
T+
Sayumin
Okay okay... Bem mas onde as provocações entram? Na covardia dela em se declarar?
ResponderExcluirA Sachiko é linda, super confiável, e pelo visto responsável. Não vejo onde está o problema de estar em amores pela Asumi. E mesmo que eu não fosse apaixonada pela Sachiko não teria coragem de recusar sem antes tentar. Agora a Asumi é loucamente apaixonada por ela, talvez se ela tiver mais coragem...
Ah é respondendo a sua pergunta do capítulo anterior... Eu acho que a Asumi vai se declarar primeiro. E também que o primeiro beijo vai ser iniciativa da morena.
Enfim...
Mas o que essa doida faz para manter as coisas em segredo hein? Alias a Yuri agarrando a Asumi? Se eu fosse a Sachiko teria batido na ruiva, se bem que foi para lhe ajudar... Mas mesmo assim. Sentir ciúmes é normal eu acho...
E como a Sayumin disse ai em cima, a vida é uma só. Acho que o amor é o tipo de sentimento que deve ser revelado, mesmo que mão seja correspondido. Porque como a Kazu pensa, se é de verdade, porque esconder?
Então, vou indo.
Até a próxima, Suzu
Take Care
Quantas vezes eu entro nesse Blog por semana? OMG!
ResponderExcluirEu estive pensando Suzu...
Esse SachiSumi não está um pouco parado demais não?
Tá pior que SasaYuri meu Santo!
Outra coisa, se a Sachiko se sente dessa forma, ela deveria demonstrar em vez de distorcer mais ainda e piorar sua situação.
Além disso explicou muita coisa... Fiquei me perguntando sobre a família da Sachiko. Ela me parece bem responsável. E sinto um pouco de pena dela. Uma coisa sobre ela que me deixou curiosa foi... Esse bando...
Enfim... Acho que talvez passou batido porque o tópico era como a Sachiko se sente, mas o Nishima Sei foi para o Saco!!!!
A Asumi disse que a Sachiko não era um pessoa tão boa, mas eu acho que sim, a Sachiko é uma pessoa boa. A Asumi que não a conhece direito. Mesmo ela usando seus Wariguchi para responder os outros, ou respondendo com enigmas. Ela foi muito legal com a Hikaru mesmo sendo seca e sarcástica... Ela me lembra a Kazu...
Enfim.... Ela é uma boa pessoa da sua forma.
Espero que essas duas possam se entender logo.
Bjão
Cuide Se
Eu estou tentando enteder os sentimentos da Sachiko, mas infelizmente não consigo...
ResponderExcluirEla é apaixonada? Eu realmente não entendo essa parte. é fácil dizer que ela é apaixonada, mas agir como uma idiota também faz parte desse processo? Por que por Deus! Ela age como uma débil mental as vezes.
Por que ela não conta de uma vez onde trabalha? E gente! Eu preciso de mais um pouco de SachiSumi!!!
Agora eu estava vendo uns doujins e imagens... O povo vai shippar as meninas do Asumi com todo mundo T.T MAS PARA MIM VAI SER SEMPRE SACHISUMI, apesar de achar que não vai ter tanta gente shippando elas.
Pois bem...
Acho que a Asumi deveria se declarar logo, ou então a Sachiko. Elas vão ficar nisso até quando? Ou será que são tão densas assim para não perceber os sentimentos que uma nutre pela outra e vice versa? Porque tenha paciencia com essas meninas u.u
Vou indo
Bye Bye