Riddle Of Love: Capítulo: III

Warning: Ação, Fuffly, Violência, Yuri

Capítulo Anterior

Notas do Capitulo:

Yeah! Mais uma Terça Feira chegou e aqui estou eu! *-*

Sobre a versão em Inglês, ainda não tive tempo de mexer nela, então aguardem mais um pouquinho.

Kazu chan teve dor de cabeça fortes ultimamente por isso me deixou fazer meus posts! Bem, não sei se fico feliz ou triste, mas vamos responder os comentários.

Daqui para baixo ignorem e clique em continue lendo

Yuukorin:
Kazu sempre disse que a Miwa é insuportável... Só usei uma menina da minha faculdade como referencia lol
Sempre vi a Mitsuki como chantagista e ameaçadora.
Vamos com calma nas perguntas Yuukorin senão vou contar a história toda e não vai ter graça.
Pois é... Se até a autora shippa elas, quem sou eu para separar?

Sayumin:
Antes de tudo... THREESOME DA YURI COM A FUMI E A NANASE? O.O De onde você tirou isso Sayumin? OMG Bem que a Kazu comentou que você é pervertida... Essa parte acabou nublando meus pensamentos e não sei o que dizer...
Mas pelamor de Deus, o que foi isso, Sayumin? Threesome... Dá até arrepio só de pensar...
Só respondendo sua pergunta, vai ser Mitsuki x Sakuya, porque para mim a Mitsu chan tem cara de dominadora Bwahahaha

Ayaya:
Serio que tu gosta de Sachiko x Asumi? E sim todo mundo disse isso até eu quando decidi os pairings, o pior é saber que tenho dois orange delas... huehuehue
Na boa vei, também não vou muito com a Mio, e minha favorita é a Sakuya depois a Mitsuki huehuehue
Você vai se apaixonar ainda mais pela Seiko nesse capitulo então o.< E vai querer matar a Chiu chan

Capitulo 3: Olhos vendados

Kanae andava em passos calmos e silenciosos, não queria que ninguém a visse ou seria enxotada a ponta pés. A casa estava assustadoramente calma, e com passos felinos subiu as escadas correndo.

Encostou se na parede podendo ouvir vozes vindas do quarto mais a frente. Praguejou. A porta se abriu lentamente, e Kanae prendeu o ar. De lá de dentro saiu Sakuya e Sayuri para alivio da ruiva.

A dupla olhou para a garota de olhos esmeralda e fez um sinal para Kanae se esconder em algum lugar. Havia uma porta logo ao seu lado e a ruiva se enfiou ali. Sakuya e Sayuri começaram a descer a escadas sendo seguidas por uma mulher de cabelos castanhos chocolates e olhos extremamente azuis, e Kanae viu ali a deixa para sair do esconderijo.

Silenciosamente como um felino, fechou a porta atrás de si e invadiu o outro cômodo fechando a porta com cuidado. Sentada na cama estava uma garota de cabelos castanhos chocolates e com uma venda negra sobre os olhos.

- Perdoe pela intromissão. – Kanae ditou baixinho se aproximando em passos silenciosos.

- Kan chan? O que faz aqui? Se minha mãe te descobre ela vai te matar. – Mio disse ainda olhando para frente e Kanae se sentou ao lado da mesma.

- Ela acha que sou uma delinquente né? Porque eu espanquei seu primo outro dia. – Foi uma afirmação. – Mas você sabe que não faria isso sem um bom motivo. – Tentou se defender.

- Eu sei Kan chan... – A garota de olhos vendados procurou a mão de Kanae, logo tendo sua própria mão envolta pelas mãos firmes e fortes da ruiva. – Mas violência não resolve tudo... E agora... – Mio parou o que fosse dizer quando Kanae lhe beijou o rosto.

- Vai ficar tudo bem Mio. – Kanae sorriu mesmo que Mio não pudesse ver.

- Minha mãe disse que em breve vão me operar e que talvez eu possa ver. – Mio tinha um calmo sorriso em seus lábios isso fez Kanae sorrir também. – A primeira pessoa que eu gostaria de ver é você Kan chan. – A declaração fez um leve rubor subir para as bochechas da garota de olhos vendados.

- Você não ia gostar do que verá. – Kanae afirmou com um sorriso triste. – Você verá o que todos veem. A medonha, Arasawa Kanae. – A ruiva sorriu amargamente.

- Claro que não. Aposto que você é linda Kan chan. – Mio levou sua mão livre até o rosto de Kanae, contornando o nariz com a ponta dos dedos, para em seguida ir para a boca, e Kanae depositou um leve beijo nos dígitos da garota cega.

- Eu não sou essa menina de seus sonhos Mio... – Kanae murmurou roucamente, o que fez um arrepio subir pela espinha de Mio.

A garota cega se inclinou em direção de Kanae. Ainda com a mão em seu rosto, acariciando a bochecha, o toque dos lábios foi suave, apenas um roçar. Mas o suficiente para fazer o peito da ruiva se aquecer, e as bochechas corarem.

O momento foi quebrado pelo som de passos subindo as escadas, Kanae levantou abruptamente, deu um suave beijo no canto da boca de Mio antes de se virar e abrir a janela.

- Como vai sair? – Mio perguntou preocupada sentindo o vento entrar por sua janela.

- Eu sou uma Yanke. Não se preocupe. E amanhã se der eu volto. – Com isso Kanae simplesmente saltou para um galho de arvore que ficava um pouco abaixo da janela de Mio.

Mio levantou se e rapidamente fechou a janela. Nunca desejou tanto voltar a ver. Nunca havia visto o rosto de Kanae. Mas sua imaginação a deixava imaginar que fosse alguém extremamente bonita.

Kanae quase caiu sentada quando chegou a chão. Se perguntava o porquê do quarto de Mio ser o terceiro andar se na casa apenas morava quatro pessoas. Logo se pôs a correr fora dali, com cuidado para que ninguém a visse.

- Filha, o que faz de pé? – A voz da mulher de cabelos castanhos chocolates ressoou logo atrás de si.

- Eu só queria saber quando ela vai vir me ver de novo... – Mio murmurou. – Sinto falta dela... Minha Kan chan. – Yuuna odiava quando a filha falava aquelas coisas idiota ou usava o pronome possessivo para com Kanae. Odiava a ruiva por fazer isso com Mio.

- Ela é um delinquente, Mio. Não voltara a pisar aqui nunca mais. – Yuuna foi clara.

- Eu gosto dela... – Mio murmurou calmamente. – E ela gosta de mim... – Yuuna preferiu ignorar o que a filha falava. Seria melhor para a sua sanidade e para a saúde frágil de Mio.

oOo

Sakuya estava encarando Mitsuki. Ambas haviam se encontrado por acaso numa sorveteria. Sakuya estava com Sayuri, Chiharu, enquanto Mitsuki estava com Seiko. A loira odiava a garota de cabelos roxos com toda a sua alma.

Logo uma terceira pessoa entrou ali. Yamanaka Sasami. Suspirou. Como Asumi podia ter tantas amizades ruins sendo uma garota tão boa? Jamais iria saber. Poucos sabiam, mas Asumi, Sakuya e Kanae eram amigas de infância.

- Sasami san? – Mitsuki parecia surpresa ao ver a garota ali.

- A Seiko me avisou que meu alvo estava por aqui, e eu vim confirmar. – A garota de cabelos róseos se sentou com as outras.

- Ainda acho que é uma má ideia, mas você que sabe. – Mitsuki ditou despreocupadamente.

- Achei que estivesse irritada pelo que aconteceu hoje mais cedo, Mitsuki san. – Sasami resolveu provocar e Mitsuki bufou.

- Eu já dei meu aviso. – Ditou simplista.

- Bem... Sasami, você está com uma cara preocupada. – Seiko foi quem observou e a garota de cabelos róseos deu um leve sorriso triste.

- A Miyu san e minhas irmãs foram embora de casa. – Sasami ditou como se aquilo não fosse nada. – A culpa não é delas... – A ultima frase saiu num tom melancólico.

- Olá meninas. – Sasami olhou em direção da mesa das outras garotas vendo um homem alto, forte e de cabelos repicados, um pouco mais compridos que os cortes de cabelo de homem deveriam ser.

- Aratame Yoshiki? – Sakuya disse descrente. – Acho que eu avisei para ficar longe da minha Imouto chan não? – A loira ralhou descontando sua irritação no homem a sua frente.

- Sim, mas é inevitável. – Ele se virou e Sasami pode ver muito bem seu rosto. Fora ele que pedira para matar Sayuri. Seus olhos se estreitaram quando ele olhou para a garota de cabelos laranja, olhos transbordando desejo e luxúria.

- Agora eu entendi o que a Asumi san queria dizer com asqueroso... – Sasami murmurou se levantando da cadeira.

- Alias eu trouxe uns amiguinhos. – Com um estalar de dedos dois homens altos fortes, porem feios apareceram atrás de Yoshiki. – Agora estamos quites não é Sakuya chan? Ele vai te manter ocupada enquanto eu cuido da sua irmãzinha. E esse outro é para a sua amiguinha que está sobrando. – Declarou e o homem se aproximou mais de Chiharu que se encolheu para fugir, mas ele a segurou firmemente pela cintura.

Seiko se levantou batendo as mãos na mesa num baque seco chamando a atenção dos demais. Seus olhos brilhando perigosamente. Sasami sabia que lá vinha problemas. A garota ruiva jogou o cabelo por cima do ombro, e sorriu ferozmente mostrando as presas um pouco maiores que as das demais pessoas.

- Eu posso? – Perguntou para Mitsuki. O tom saindo perigosamente baixo e ameaçador.

- Faça o que quiser Seiko. – Mitsuki respondeu com desdém, mas estava se segurando para não atacar o homem que ousava tocar Sakuya.

Com passos firmes e duros, Seiko se aproximou da mesa em que eles estavam. O homem sorriu, mostrando os dentes podres, e Seiko apenas queria arrancar aqueles dentes fora no soco.

- Acho que me dei bem. – Cantarolou já esticando a mão para tocar Seiko.

Seiko segurou sua mão torcendo a para trás com certa violência. O homem tentou se soltar em vão. Tudo que conseguiu foi que Seiko acrescentasse mais força. Yoshiki olhava assustado para a ruiva que parecia o demônio em pessoa de tão assustadora que ela era.

- Acho que sua mãe não te ensinou boas maneiras. Ah não, acho que ela te ensinou só que seu cérebro de um único neurônio não conseguiu entender. – A voz saindo cortante e extremamente irritada. Aquela expressão mista de raiva, ódio, e sarcasmo era nova para as demais que estavam mais próximas.

- Me solta sua garota estúpida. – Na tentativa de se soltar, o homem acabou empurrando Chiharu, Seiko foi rápida. Soltou a mão do homem para segurar Chiharu, ou esta bateria a cabeça numa mesa próxima.

- Hey, Mitsuki, eu posso mata-lo? – A pergunta deslizou dos lábios de Seiko e Mitsuki riu.

- Faça o que quiser Seiko san. – Mitsuki respondeu enquanto a língua passava em seus próprios lábios.

- Ótimo! – Seiko exclamou em euforia. – Vou tortura-lo, fatia-lo lentamente para que ele sinta muita dor antes de morrer. – A visão da ruiva estava dando muito medo. A voz saindo maniacamente dos lábios, assim como o sorriso sarcástico e os olhos maldosos. Todo esse conjunto estava assustando a todos naquele estabelecimento.

- Eu... Eu... – Começou a gaguejar.

- Vamos Yoshio, aja como um homem. – Yoshiki ralhou irritado com a ação do outro.

- Olha quem fala... – Finalmente a figura de Sasami chamou a atenção. Yoshiki engoliu seco ao ver a garota ali. – Sabe isso? – Pegou um papel dobrado de dentro da blusa, estava escrito, ordenado na parte exterior. Seus olhos se arregalaram, não podia ser a mais temida assassina do país – Já era. – E rasgou o papel.

- Você... É a... – Não terminou a frase uma que Sasami estreitou mais os olhos.

- Hey Sasami, acho que esse bocó te reconheceu, mas não me reconheceu. – Seiko ditou rindo debochadamente.

De dentro do casaco puxou um papel negro com o desenho de uma lua e cinco estrelas nela. O homem deu um passo para trás de medo.

Haviam apenas dois cartões como aquele. Um deles pertencia a uma Serial Killer da América, e outro pertencia a pior assassina do Japão. A impiedosa. A sanguinária. E a potencialmente perigosa, Dark Demon. Até mesmo a policia a temia. Mesmo os mais perigosos grupos mafiosos a temia.

- Você está o assustando demais, Seiko san. Ele vai borrar as calças... – Mitsuki alertou com desdém. E então o trio masculino olhou para Mitsuki. Aparentemente uma menina normal, se não fosse certos boatos de uma garota de olhos prateados assassinando homens abusados, estupradores, assassinos covardes de mulheres.

- Ela... Ela é... – Sakuya sempre soube que o clã Arasawa tinha grande prestigio e respeito, mas não imaginava que fosse tão temidos a esse ponto.

- Agora se quiserem sair daqui em segurança, é melhor irem agora... Caso contrario não poderei segurar a Seiko san. – Mitsuki informou sorrindo amavelmente.

Sem demorar muito o trio saiu correndo. Seiko soltou Chiharu e Sasami voltou a se sentar confortavelmente em sua cadeira.

- Você está bem? – Seiko perguntou gentilmente para a garota que bufou irritada. Apesar de Seiko não saber o porquê da ação.

- Eu ficaria muito melhor sem você. Agora fique bem longe de mim. Me sinto suja por você ter me tocado – Chiharu praticamente cuspiu aquelas palavras e Sakuya sentiu pena de Seiko. A ruiva simplesmente se virou e voltou a sua mesa, apanhando suas coisas para sair dali. Sasami abriu e fechou a boca diversas vezes. Seiko estava chorando?

Sasami olhou para Mitsuki que parecia tão surpresa quanto Sasami. A tão inabalável Seiko chorando... Se levantaram as pressas, iriam atrás da amiga

Notas do Autor:

Ai está mais um capitulo! Cheio de drama dessa vez.

 Alias o Yanke significa marginal.

Fica claro que a Seiko realmente é apaixonada pela Chiharu e que a Sasami não tem nada há ver com a Sayuri ainda, e principalmente que Sakuya tenta odiar a Mitsuki.

Espero que tenham gostado

Até a próxima.

Próximo Capítulo