Era para eu ter postado ontem, as me esqueci por completo.
Como o titulo sugere, não é uma fanfic. Let's Go
Titulo: Rose Garden
Original
Gênero: Mistério, Suspense, Terror
Rated: M
Sinopse: De repente uma herança de um parente que nem conhecia caiu sobre a sua cabeça. Obrigado a viver numa cidade desconhecia com um nome muito atraente. Rose Garden, mas a pergunta que não queria calar era: De onde veio essa herança relâmpago afinal?
Rosegarden
Desci no aeroporto e peguei um
taxi, a cidade era muito esquisita, conforme nós nos afastávamos do aeroporto,
eu me sentias como se estivesse voltando ao tempo, surpreso, porém encantado
com aquilo, decidi abrir a janela para ver melhor a paisagem que se desenvolvia
a minha frente, a arquitetura moderna e sofisticada ia se perdendo e dando
espaço a um cenário digno dos romances de Shakespear. As casa com sua
arquitetura antiga, portavam algumas trepadeiras em sua parede, e uma sacada no
segundo andar, as portas eram de madeira com uma portinhola, e os vidros das
janelas, vez ou outra eram coloridas, não havia calçadas, e a estrada não era
de asfalto e sim de pedras meticulosamente colocada.
Pude perceber que o único automóvel
que circulava naquelas ruas era o táxi onde eu estava, o restante eram
carruagens, ou carroças, todas puxados por animais. Várias pessoas circulavam
naquele horário, as roupas lembravam as que eram usadas no século dezoito, as
mulheres vestiam longos vestidos rodados com reandas, provavelmente havia algum
saiote para dar aquele volume.
Passamos por uma pequena praça
muito bem arborizada, e acima de uma escadaria havia uma igreja, sua frente era
decorada por um pequeno jardim de rosas, as roseiras, pelo que pude ver daquela
distancia, eram muito bem cuidadas, e possuíam belas flores, tão vermelhas
quanto sangue, estas por sua vez, ao serem tocadas pelo vento exalavam sua
suave fragrância no ar.
Nos afastamos do centro da
cidade e entramos num pequeno bosque, que era cortado por um estreita estrada,
o caminho era assustador e podia perfeitamente ver a sombra de alguns
monumentos ali, porém não sei dizer o que era, pois havia uma densa neblina no
local, o que ajudava mais ainda a minha
mente formular possíveis contos de terror ali.
Finalmente cheguei ao meu
destino, pude ver que o lugar parecia meio abandonado, o que fez um arrepio
correr pela minha espinha, respirei fundo para tentar impedir que meus
pensamentos me levassem a um caminho que sempre terminaria em morte, o que não
surtil efeito, logo eu imaginava um conto de terror, que em fazia ter vontade
de fugir dali.
Me pus para fora do taxi, junto
com minhas malas, e comecei a encarar o portão de ferro enferrujado, eu estava
com medo, mas não tinha mais para onde ir, quando dei por mim, o taxista já não
estava mais lá, fato que eu estranhei, pois não tinha agradecido e muito menos
pagado ele. Um pouco de sorte talvez, assim como essa herança que apareceu do
nada, vinda de um parente que eu ao menos conhecia.
Abri os pontões e adentrei
naquele território, havia arvores secas ali, e um jardim de rosas, que por
falta de cuidado havia crescido demais, e um chafariz muito peculiar, com uma
figura que não sei dizer o que era, mordi o lábio inferior e caminhei em
direção da única construção daquele lugar, a casa. Ela tinha três andares, e
era grande, lembrava muito uma igreja, havia uma janela redonda com vidros
coloridos, porém trincados, a parede tinha bolor, e não era pintada. O que dava
um ar sombrio a ela.
Minha mente novamente trilhando
caminhos nada agradáveis, e eu sentia como se alguém estivesse me olhando,
provavelmente fruto da minha imaginação. Respirei fundo e entrei na casa, o local
estava coberto de poeira e teias de aranhas, ia dar um trabalhão limpar tudo
aquilo. Achei um interruptor e tentei ver se havia energia elétrica, que para
minha surpresa ainda tinha. Agora com o local iluminado não era mais tão
assustador.
A sala de estar era ampla,
tinha uma lareira no canto direito perto da janela, uma estante alta, cheia de
livros, o restante das coisas, pelo que eu deduzi, estavam cobertas por panos
brancos, fato que eu ignorei, iria dar um jeito naquilo depois. Subi as escadas
à procura de um quarto, entrando no primeiro que vi. Pela janela pude ver a
casa se situava num morro e de lá dava para ver a cidade, ela era pequena, mas
agora olhando de cima, parecia que ela tinha parado no tempo.
Sai da janela dando uma boa
olhada no quarto, tinha uma imensa cama de casal ali, um guarda roupa, uma
escrivaninha e um abajur, como se a pessoa que o habitava antes de mim não
gostasse de luxo, havia uma outra porta, curioso do jeito que sou, caminhei até
ela, e a abri, vendo ali um banheiro, havia um enorme espelho, um vaso sanitário
uma pia, e um box. Não resistindo, entrei e fui em direção do chuveiro, o
ligando. Era engraçado como tudo ali ainda funcionava, por mais que a casa
tivesse um ar abandonado.
Rapidamente corri ao quarto
pegando uma toalha e uma muda de roupas e voltei ao banheiro, me despi para
poder me banhar, pois o sol já não estava no céu, dando espaço para a lua cheia
e as estrelas brilharem. Aquele com certeza foi um dos banhos mais agradáveis
que eu já havia tomado, enrolei a toalha na cintura, e quando eu passava na
frente do espelho, pude notar que ele estava trincado. Estranhei, afinal ele
estava inteiro quando eu entrei pela primeira vez.
Me enxuguei rapidamente
coloquei a roupa que eu havia separado,
se aquele lugar já me dava medo quando cheguei ali, agora ele me
aterrorizava. No quarto pude ouvir gritos, olhei pela janela, os gritos vinham
da cidade, uma das casas pegava fogo, enquanto algumas pessoas corriam sendo
perseguida por algo que não consegui definir bem.
Desci as escadas as pressas, e sai do local,
em frente ao portão da minha casa havia uma garotinha, vestia um vestido verde
claro, os cabelos eram loiros com alguns cachos, havia duas fitas da mesma cor
do vestido uma em cada lado da cabeça, seus olhos eram de um tom azul céu, o
rosto meio arredondado, típico de crianças. Ela caminhou em minha direção
calmamente, não parecia amedrontada.
-Eles estão bravos porque você
está aqui. – Sua voz era calma e harmoniosa. – Você invadiu o lugar deles, você
roubou aquilo que eles mais queriam. – Disse seus olhos não demonstravam nenhum
sentimento. – Venha comigo. – Ela segurou minha mão e passou a me puxar,
seguindo bosque adentro.
Eu estava assustado, meu corpo
tremia, porem não conseguia simplesmente parar de andar e dizer que eu não iria
acompanhá-la, era como se minhas pernas estivessem vida própria, por mais que
eu tentasse parar eu não parava.
- Você é o causador de tudo
isso então terá que pagar por isso! – Ela me olhou, seus olhos num vermelho
sangue, a aparência angelical se tornando em demoníaca, cai sentado devido o
susto e me rastejei para trás. – Morra! Pague com seu sangue! – A voz da
garotinha havia mudado, ela parecia um demônio vindo em minha direção.
Me apoiei em algo para
levantar, logo percebi que aqueles monumentos que eu havia visto mais cedo eram
sepulturas, assustado com aquilo me pus a correr em direção da cidade, chegando
lá, bati na primeira porta que vi, sendo atendido por um zumbi, assustado corri
sem direção pelas ruas daquela cidade.
Quando dei por mim estava em
frente a igreja, ao lado do jardim de rosas, olhei assustados para elas, agora
olhando de perto seu vermelho era realmente semelhante ao vermelho de sangue,
como podia ser tão belas numa cidade como aquela.
- Por causa do sangue que as
rega. – Olhei para trás, uma garotinha de olhos vermelhos, os cabelos em um
azul clarinho e um vestido preto. – Ronald Emer. – Me surpreendi como ela sabia
meu nome? – É muito engraçado como o destino sempre nos coloca frente a frente.
Senhor exterminador de bruxas, Ronald Emer. – Ela disse pausadamente, sua voz
demonstrando ódio e rancor.
- Não sou um caçador de bruxas!
– Disse em minha defesa e ela riu.
- É impressionante, por mais
que os anos passem você continua igual! O mesmo ar de desentendido. Sabia que
por sua causa essa cidade, Rosegarden se tornou uma cidade zumbi? Por sua causa
ela sofre. – Eu olhei assustado para ela, olhei para os lados e diversas
pessoas vinham em nossa direção, todas zumbis.
O medo se apossou de meu ser,
sabia que se eu ficasse ali eu seria morto e se eu fugisse também seria, não
sabia qual era a melhor escolha, morrer devorado por zumbis ou ficar e morrer
por aquela criatura em minha frente
- A muito tempo atrás uma
garotinha chamada Isabel Darvish viu sua mãe ser morta na fogueira por ser uma
bruxa, o nome de quem a capturou era Ronald Emer. Que é você. – O sorriso
sádico dela me assustou. – Em troca disso, Isabel Darvish o amaldiçoou e a
maldição era, que ele morresse todas as vezes
em suas mãos. – Ela veio em minha direção, eu ainda estava perplexo, uma
dor fina se instalou em meu abdômen.
Cai de joelhos, enquanto ouvia
sua sarcástica risada, toquei o punhal afincado ali, o cheio das rosas foi
dando espaço para o cheiro enjoativo de sangue, ao longe eu consegui ver as
chamas da casa que pegava fogo, enquanto meus olhos se fechavam lentamente, o,
meu corpo pendeu para frente, o ar foi ficando rarefeito, e as ultimas coisas
que ouvi foi a risada sarcástica dela, e o barulho do fogo que queimava as
casas.
Notas do autor: Foi um trabalho escolar, eu tava no terceiro ano eu acho, e o tema foi dado pela minha professora de português. Um detalhe, era para escrever em primeira pessoa por isso está escrito dessa forma.
Primeiro Original que posto aqui e uma One Shot ainda...
Me digam o que acharam
Kissus
Se cuidem
KazuHime
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Algumas regrinhas básica...
Não me xinguem
Não xinguem os outros.
Criticas construtivas são sempre bem vindas...
Não me responsabilizo pelo que as pessoas que comentarem dizem...
Obrigada mais uma vez